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FUNARTE em Ariquemes-Ponto de Cultura Toques de Ariquemnes- FUNARTE e minhas considerações
Postado por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 17 abril 2010 às 12:05
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sábado, 17 de abril de 2010
Ponto de Cultura Toques de Ariquemes, FUNARTE e minhas consideraçõe...
Em 15/04/2010, às 17:29, Joeser Alvarez nos envia essa maravilha de notícia, que nos chega através do Coro Coletivo, um grupo da Internet ao qual pertenço, sempre interessado com a coletividade e ações artístico-sociais.
O "proponente, Joesér Alvarez e os artistas convidados Deivis Nascimento, Ariana Boaventura, Jeisse Costa e Joesér Júnior são oriundos da cidade de Porto Velho, e as oficinas estão sendo realizadas na cidade de Ariquemes, estabelecendo um intercâmbio/circulação entre os artistas do Ponto de Cultura ACME de Porto Velho e o Ponto de Cultura Toques de Ariquemes."
Acredito , educadora eterna que sou e psicóloga de formação, em levar a crianças, pré adolescentes e adolescentes, uma energia maior, um aumento da autoestima, pela Arte e pela Palavra.
Psicóloga, já usei muito esse recurso de contornar corpos-que se presta a dezenas de atividades ou conduções.
Já usei em dificuldades familiares- um contornar o corpo do outro, com minha pontuação e moderação a respeito de significantes e significados de palavras ditas durante o processo.Vale para os menores e para os adultos.Lembro-me de um médico que chegou a meu consultório para conversar e o pequeno "L", de 5 anos, perguntou-lhe:"E você, papai, vai deitar para eu te pintar?"O pai vinha do Hospítal onde trabalhava, todo de branco.E o garotinho passara pelo processo lúdico-educativo-psicológco com a mãe, na semana anterior .Ao querer o pai na mesma atividade, ele mandava um recado:quero mais presença.Atualmente, os pais não não têm muito tempo livre para meninos e meninas, não é mesmo? Mas o elegante profissional de saúde não se fez de rogado:deitou-se ao chão, sobre folha enorme de papel kraft e se deixou contornar com grossos pincéis atômicos, não obstante o branco intenso de sua roupa.Sobre a silhueta obtida, ,o garoto expressou amor, inclusive deitando-se por sua vez, "dentro do pai" esboçado, simbólico mas real, ali presente, carência, seu talento artistico- que a maioria das crianças pode expressar.Por mais que esses pais com doutourado o amassem e lhe dessem tudo que necessitava, a meu ver, ele queria algo mais importante :presença.Mas, já que a profissão lhe dava apenas brechas de tempo desse pai e dessa mãe, o menino simbolizara, capturara os genitores para seu desejo de tê-los.E foi com cuidado que ele enrolou comigo as duas figuras de papel, sem querer levá-las para casa, pedindo para deixar e usar ali, no consultóro, numa clara e súbita compreensão de que não podia ter os pais por 24 horas, que aceitava o amor em pedaços que podiam lhe dar.Obviamente, em particular, os pais foram orientados para dar tempo em qualidade, já que não podiam doá-lo em quantidade, os dois, com seus consultórios cheios, além da vida hospitalar.
E que tal recontar a lenda de Peter Pan?Boas risadas e produtos resultarão! Uma dramatização, uma dança livre, poemas..
Mas, à parte das muitas histórias vividas com crianças e adolescentes através de arteterapía, oficinas, expressão verbal livre/conduzida , psicodramatização e biodança, a arte de per si, a expressão comunitária ,a percepção do soma como algo de autopertencimento, são elementos que se consegue, com alegria e acolhimento.Muitos efeitos colaterais nascem, quando essas práticas são , numa comunidade, num coletivo, sequenciais.E pode-se observar as mudanças, às vezes em uma comunidade inteira, por extensão.
A metáfora concreta do corpo vivo a dialogar ou monologar com sua própria sombra projetada e registrada no espaço/tempo, ajudam sobremaneira a levar as pessoas em formação -ou mesmo adoecidas- a grandes descobertas.Isso, é crível, não incrível-e basta começar.
Em Mariana, os aldravistas-um grupo de poetas - quis, levar o haikais a alfabetizandos.A artista Deia Leal(escritora Andreia Donadon), com seus pares, Gabriel Bicalho, J.S.Ferreira e J.B Donadon (Não por acaso seu marido, e qe, apesar de todo ompós doutorado, não de furtou a curvar a coluna vertebral e chegar aos pequeninos), realizaram o projeto Anjo Negro;a artista levou suas telas no tema, discorreu cobre ela-e a crinaçada não apenas fez seus próprios anjinhos negros, como produziu haikais.Depois, D.Hebe Rola, emérita professora da UFOP,que ensaia crianças e adolescentes em interpetação poética, também começou a atuar assim . O certo é que já foi editado um jornalzinho chamado Aldravinha (a contrapartida ao Aldrava jornal cultural de adultos) e hoje, temos lá uma Academia Mirim, quando fui tomar posse na Academia de Letras do Brasil, esses jovens acadêmicos nos saudaram , declamando poemas de D.Hebe sobre nós-o que, sem dúvida, foi muito mais interessante que ouvir apenas nossa biografia tradiconalmente dita por adultos.
Já fiz oficinas pela PAZ, no Dia do Voluntariado, aqui em Belo Horizonte, MG, com as crianças desenhando sobre poemas de nosso grupo Poetas pela Paz e Pela Poesia, já fiz uma "árvore da Paz", falando sobre Hiroshima e Nagasaki , no centro Cultural S.Bernardo e contando a pequeninos, pré-alfabetizandos, sobre Sadako, a menininha que no hospital,estava morredo, afetada pela Bomba Atômica, fazia tsurus(o grow japonês em origami), para obter saúde, perpetuando a crença de que dobrar mil tsusurus, realiza um desejo.Sentindo -se fraca demais,ela que queria antes, ser uma atleta corredora, , segundo a tradição, disse a um dos pássaros de papel:"Eu escreverei paz em suas asas e você voará o mundo inteiro." E então,as crianças de sua escola começaram a dobrar tsurus.Mas Sadako, muito fraca, morreu antes.No entanto, seu desejo de PAZ hoje corre o mundo:há uma grande estátua dela, onde crianças do mundo inteiro, mandam mil tsusus, que fazem montes altos de esperança.
Quero mostrar aqui, a força do coletivo.Antes qe eu chegasse, Marilza Máximo, que lidava no centro cultural, com oficinas de crianças e idosos, moblizou todo s os funcionários, apoiada pela diretora, Maria José, e fizeram muitos origamis para pendurar nas árvores. Quando o ônibus escolar chegou, vi que não eram os alunos maiores que eu esperava, mas os pequeninos.Uma das garotinhas trazia uma bolsa com o rosto de uma personagem em mangá, pedi-a emprestada e criei uma dinâmica a partir desse desenho, ali tornado a menininha SADAKO.As idosas foram chegando e ouvindo.Eu enrolara malha branca em uma bela árvore do pátio e a cada poema lido, os alunos de teatro do ator e diretor Fernando Fabrínio, com pernas de pau, iam lá e colocavam a Poesia impressa.Pouco depos, uma vovó chegou-se me disse que árvore parecia uma mulher grávida.Realmente, onde houvera um corte, a saliência do nó, lembrava um ventre .Árvore grávida de Poesia e Paz, decidi.
Depois de tudo que faço, gosto de levar as crianças aos caminhos da Arte.Elas nos surpreendem e encantam .Nesse mesmo evento acima cito, Brenda Mars, jornalsta que também trabalha num projeto , o Reconstruir, com crianças , conversou sobre Paz e Poesia com aqueles alunos presentes.Empatia os faz entender tudo que é preciso, apreender e aprender apenas no nível da faixa etária, sim , mas fazendo reservas para os próximos aprendizados-todos cumulativos, que a vida lhes trará.Em suma, você ensina o que pretende.Eles decodificam como podem.Tudo é importante, no aprendizado.
Sempre digo que crianças são potencial e naturalmente artistas e poetas.Ao crescer, alguns mantém a chama acesa, obedecem a uma vocação, outros não -mas todos devem ter um contato com a beleza, para que os senso estético lhes permita serm bons ouvintes, espectadores e ledores de Literatura e Arte.
Fiz uma oficina de trovas, a convite e com a presença do poeta Ricardo Evangelista, que já realizara em 2009 as oficinas de rimas, no Centro Cultural Lagoa do Nado, na região de Venda Nova e foi surpreendente o interesse das crianças até...11 anos!
E no HJK, na Casa da Criança e do Adolescente, o coletivo e a arte eram "tudo de bom".
Recentemente, o poeta Diovvani Mendonça, o vitorioso autor do Projeto Pão e Poesia, sempre com um olhar na coletividade, convidou-me para estar com ele em projeto escolar de levar poesia à escola, em Contagem-MG.Aguardo ansiosa por mais uma experiência com arte, poesia e alunos de escolas.
Essa ação da FUNARTE merece aplausos -devemos contar "tudo de bom" que acontece e não apenas criticar,contestar sempre que preciso, mas também difundir o que dá certo .E, creio, deveria ter uma ampliação maior, através de projetos, pois Street Art é realmente algo muito bom.Eu aconselho.
Arte nas Ruas! A ocupação dos espaços urbanos é uma forte tendência mundial.Lembro-me de quando recebi os cartazes da CDCE(Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Portugal), fiquei encantada porque ocupariam algumas cidades com dança na rua .Divulgo tudo que corresponde à Lusofonia e depois , fui convidada a escrever um ensaio para o caderno de dança deles e , no número dois, tenho lá o que chamei "A Casta da Dança".
Grafiteiros têm auxiliado, inclusive, a jovens infratores.Escrever e desenhar em muros e chão de ruas e pátios, sob orientação, é curativo e ordenador, socializa e abre um leque de estradinhas para trilharem em direção ao futuro!
Vida longa ao Ponto de Cultura e ao Joesér Alvarez!
Clevane Pessoa
Clevane Pessoa de Araújo Lopes , Psicóloga CRP 04-2539, artista visual e poeta ,escritora.Diretora Regional do Instituto de Culturas Internacionais, Vice Presidente do IMEL,(Instituto Imersão Latina) ,Acadêmica da AFEMIL, da ALB/Mariana, membro do VirARTE e da sociedade dos Poetas Vivos e Afins/RN, entr outros.
Belo Horizonte, 17 de abril de 2010
Pode-se publicar, distribuir, mantido o contexto, o texto, integralmente ou em trechos - e a autoria.
Agor, leiam o que recebi e vejam cuidadosamente as fotos acima, que chegaram junto:
"O Programa Rede Nacional de Artes Visuais - FUNARTE, trouxe a Ariquemes neste último fim de semana o Projeto "Street-Art na Floresta”, uma sequência de três oficinas artísticas a ser realizadas aos sábados e domingos visando o ensino de técnicas de arte-de-rua para jovens estudantes.
O objetivo do Projeto, além da circulação de artistas entre as cidades de Porto Velho e Ariquemes é a aplicação das técnicas ao cotidiano da comunidade, bem como, uma conscientização crítica no fazer artístico através de aulas teóricas sobre a história e os conceitos envolvidos na street-art, com a utilização de recursos multimídia.
O artista proponente, Joesér Alvarez e os artistas convidados Deivis Nascimento, Ariana Boaventura, Jeisse Costa e Joesér Júnior são oriundos da cidade de Porto Velho, e as oficinas estão sendo realizadas na cidade de Ariquemes, estabelecendo um intercâmbio/circulação entre os artistas do Ponto de Cultura ACME de Porto Velho e o Ponto de Cultura Toques de Ariquemes.
Os dirigentes do Ponto de Cultura Toques, Eliane Rudey e Marcos Biesek, proporcionaram uma acolhida exemplar a todos os participantes, tanto alunos como artistas ministrantes, facilitando a interação e o aproveitamento dos alunos, os quais, motivados pela receptividade e dinâmica das oficinas expressaram-se formas mais variadas:
"Vou, ensinar as crianças a pintar na escola da minha mãe"
Gabriel - estudante da Escola Albina Márcia;
"a História do graffitti foi uma alavanca para o percurso da oficina e a maneira de definir essa vertente da arte foi bem ampla"
Ketlen - estudante da FAAP;
"aprendi que em grupo podemos fazer muito melhor"
Celma Ribeiro - estudante da SEJA;
A Oficina de Stencil (molde vazado) é a próxima atividade do Projeto Street-Art na Floresta, com o uso da técnica de spray e rolinho, modalidade muito utilizada pelos artistas urbanos e está programada para acontecer nos dias 19 e 20 de abril, e a Oficina de Stick (lambe-lambe) fecha a programação nos dias 26 e 27 de abril com a presença de um representante da FUNARTE.
Veja mais imagens da oficina de graffittti: http://culturadigital.br/streetartnafloresta/
FONTE: Assessoria ACME
-- Recebo, através do Coro Coletivo:
Livia Dotto Martucci
arte-educadora
artista visual
www.liviamartucci.art.br
Membro Titular do Colegiado Setorial de Artes Visuais
Conselho Nacional de políticas Culturais
__._,_.___
O Programa Rede Nacional de Artes Visuais - FUNARTE, trouxe a Ariquemes neste último fim de semana o Projeto "Street-Art na Floresta”, uma sequência de três oficinas artísticas a ser realizadas aos sábados e domingos visando o ensino de técnicas de arte-de-rua para jovens estudantes.
O objetivo do Projeto, além da circulação de artistas entre as cidades de Porto Velho e Ariquemes é a aplicação das técnicas ao cotidiano da comunidade, bem como, uma conscientização crítica no fazer artístico através de aulas teóricas sobre a história e os conceitos envolvidos na street-art, com a utilização de recursos multimídia.
O artista proponente, Joesér Alvarez e os artistas convidados Deivis Nascimento, Ariana Boaventura, Jeisse Costa e Joesér Júnior são oriundos da cidade de Porto Velho, e as oficinas estão sendo realizadas na cidade de Ariquemes, estabelecendo um intercâmbio/circulação entre os artistas do Ponto de Cultura ACME de Porto Velho e o Ponto de Cultura Toques de Ariquemes.
Os dirigentes do Ponto de Cultura Toques, Eliane Rudey e Marcos Biesek, proporcionaram uma acolhida exemplar a todos os participantes, tanto alunos como artistas ministrantes, facilitando a interação e o aproveitamento dos alunos, os quais, motivados pela receptividade e dinâmica das oficinas expressaram-se formas mais variadas:
"Vou, ensinar as crianças a pintar na escola da minha mãe"
Gabriel - estudante da Escola Albina Márcia;
"a História do graffitti foi uma alavanca para o percurso da oficina e a maneira de definir essa vertente da arte foi bem ampla"
Ketlen - estudante da FAAP;
"aprendi que em grupo podemos fazer muito melhor"
Celma Ribeiro - estudante da SEJA;
A Oficina de Stencil (molde vazado) é a próxima atividade do Projeto Street-Art na Floresta, com o uso da técnica de spray e rolinho, modalidade muito utilizada pelos artistas urbanos e está programada para acontecer nos dias 19 e 20 de abril, e a Oficina de Stick (lambe-lambe) fecha a programação nos dias 26 e 27 de abril com a presença de um representante da FUNARTE."
SERVIÇO:
Veja mais imagens da oficina de graffitti:
http://culturadigital.br/streetartnafloresta/
FONTE: Assessoria ACME
Postado por Clevane_em_Pessoa às 05:04
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