falutista de Hamelin , em cordel
Índios Waurá tocando Flauta Jakui
Jovem peruano tocando flauta
o deus Pã
Flauta doce
Flauta RS
O encantador deus Krishna, menino -e sua flauta.
flauta paleolítica
A flauta está na história da arte para a Humanidade...
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A flauta está na história da arte para a Humanidade...
O Deus Krishna, é frequentemente apresentado tocando uma, ainda menino-e como o relatam muito agitado e levadinho, essa deve ter sido sua forma de acalmar-se.Ou acalmarem-no.
A Flauta de Pã...bem , conforme sabe-se, a origem da palavra Pânico é esse deus grego,que era um fauno-metade homem, metade animal, o que se presta a tantas metáforas - que quando chegava a trotar, causava medo e ansiedade, os vivos corriam para todo lado- pessoas e animais, ninfas...Certa feita, Pã andava o monte Liceu, quando encontrou a belíssisma e delicada ninfa Syrinx .A jovem evitava o fauno temperamental , até porque , ela , qual Diana, tinha por paixão, a caça.
Pã a exorta, sem rodeios a ceder a seus desejos luxuriosos (segundo escreveu Ovídio:
- "Cedei, formosa ninfa, aos desejos de um deus que pretende tornar-se vosso esposo."
Antes mesmo que ele usasse mais palacras, a minfa fugiu, a correr .A desabalada carreira levou-a a seu pao, o rio Ladon,.Este, vendo a filha em tal situação, implorou às ninfas, suas irmãs, que ajudassem Syrinx.
Então, esta foi tranformada em uma touceira de caniços.
Apaixonado e nostálgico, o deus abraçou os caniços que se mociam à brisa, e esses, qula numa resposta, deixaram fluir um som suave- queixoso, mas doce.
O deus,Pã ficou tocado com esses sons e então, cortou alguns pedaços de caniços em vários tamanhos e, uniu-os para que permacecessem abraçados, colando-os com cera,.
Nasceu então a Siringe, instrumento musical cujo nome deriva-se de Syrinx, o nome da ninfa :a flauta de sete tubos…Também a conhecemos por “Flauta de Pã”.
O poeta Keats foi um dos que escreveram sobre ese epicódio mitológico
“E nos contou como, em um dia Sirinx
De Pã fugiu, temendo, apavorada.
Desventurada ninfa! Pobre Pã!
Como chorou, ao ver que conquistara
Da brisa apenas um suspiro doce! ”
Interessante que em muitos poucos, existem “flautas de pã”, de bambus,juncos, caniços…
Espera-se que uma flauta seja um objeto de prazer, um símblo de harmonia, há até um nome indídena, tupi, que significa o contrário:” AIMBERE
DURO, INFLEXÍVEL: FLAUTA IMPRESTÁVEL- OU LAGARTIXA”.
Em imagens antigas, é comum ela estar associada aos pastores, que a tocam enquanto pastoreiam o rebanho que se alimenta.
E quem não conhece a história do Flautista de Hamelin? Há uma invasaõ de ratos na cidade e parece um flautista, a cujo som , a rataria de reunia, seguindo-o até se afogar no rio, .Mas o flautista, não havendo recebido o pagamento combinado por seu trabalho, sai da cidade...levando todas as crianças , en/cantadas.Aliás, a palavra encantamento, não tem como ficar dissociada de canto...
Quem puder, tente ouvir a gravação da melodia havaiana "Pua Olena" (A Flor da Olena), tocada com Flautas de Pã ( e também acompanhada em piano).Essa dolente música, foi Composta por Jimmy Kaholokula.
Na gravação conhecida, Brad White toca as Flautas de Pã e ao.
Piano, ouve-se Pierre Grill.Pua Olena é cheia de arabescos, à minha cisualização melódica, mas simples quais as ondas dos mares…
Há também um curta metragem,ao que tenho vontade de assitir , que se chama “A Flauta de Krishna”(The Flute of Krishna, EUA, 1926), gênero fantasia, romance, que dura sete minutinhos , em preto e branco e mudo, produzido pela Eastman Kodak Company
Certa feita, depois de haver retornado a Minas Gerais, fui convidada pelo Governo do Maranhão e pelo Ptograma do Adolescente ,patrocinada pelo Ministério da Saúde,a realizar oficinas-uma semana- com adolescentes do COLUN-Colégio Universitário, que funciona dentro da UFMA e logo na abertura, encantei-me porque a secretaria de saúde do Estado, entregara ao programa...um grande saco de flautas.A Saúde, entregando possiblidade de arte, numa demonstração que os propósitos iniciais do projeto de atendimento integral ao adolescente, que começáramos ali, com equipe interdisciplinar, estavam perfeitamente compreendidos.
Tive um pequeno paciente em S,Luiz, com distúbui de atenção, hiperatividade, que depois de matrucilado em aila de flaura doce-daquelas mesmo de plástico- logrou maior acalmia, atenção concentrada, alegria, redução da agressividade.
Daqui de Belo Horizonte, acompanhava a jovem formada em turismo,que mora em Formiga, Melissa Belo, que se despedia de mim em algumas cartas –somos ambas missivistas- porque ia “ensaiar” flauta em coral. E fiquei muito chateada, quando o grupo veio se apresentar em Belo Horizonte e não pude vê-la.
Clarice Linspector conta a lena doiuirapuru, o pequeno pássaro mavioso, que dizem dar sorte no amor a quem lhe ouvir o canto, associando-o à flauta;
“O Pássaro da Sorte
Trata-se do uirapuru, pássaro encantado da sorte e que tem como moradia as ricas florestas da Amazônia.
A história é um pouco triste. Mas o canto dessa ave é tão plangente e mavioso que vale a pena contar.
Começa com um índio tocando flauta na selva. E as índias jovens ouviam-no. Daí para procurar ver quem era o guapo índio que a tocava -- foi um só passo. O segundo passo foi encontrar o músico e cair para trás com uma bruta decepção. Elas, tolinhas, achavam que coisa bonita só pode vir de gente bonita. E caprichosas, malcriadas, empurraram o índio feio para fora da clareira. Humilhado, ele então fugiu.
<100>
Na mesma hora as índias ouviram uma outra flauta tocada com delicadeza e doçura. E pensaram com esperança que talvez o tocador dessa nova flauta fosse um índio bonito. Seguiram pelas sendas da floresta, guiadas pelo cântico que cada vez parecia mais próximo. E não é que depararam, não com um índio, mas com um passarinho pousado num galho de árvore frondosa? Era o pássaro uirapuru. Uma das índias, a mais formosa e esguia, era também a melhor caçadora. E, como as outras, quis ferir o pássaro para que ele não fugisse e só cantasse para ela. Com arco e flecha, preparou-se. E, é claro, a ave caiu do galho.
Agora vem uma surpresa, tanto para as índias como para nós: uma vez por terra, o pássaro transformou-se num rapaz belíssimo.
Este índio, com um sorriso manso, dirigiu-se para a sua caçadora, enquanto todas as outras índias rezavam pela sua atenção e amor.
Estava tudo bem. Mas a primeira flauta começou a soar novamente: era a do índio feio.
As moças sabiam que ele queria se vingar dos maus-tratos e procuraram rodear o índio bonito para escondê-lo. Mas o índio feio mandou rápido sua flecha, em direção do peito varonil do rival, só para assustá-lo. E não é que aconteceu um encantamento milagroso? Aconteceu, sim: o rapaz bonito se transformou num pássaro invisível, mas presente pelo seu canto. E as índias passaram, mesmo sem ver, a ouvir o trinado feliz.
Como é que se espalhou que o uirapuru dá sorte? Ah, isso não sei, mas que dá, dá!”
(Clarice Lispector. *Como nasceram as estrelas* -- doze lendas brasileiras. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987.
Por associação de idéias, lembro-me que no Colégio Sagrado Coração d e Jesus, em Itajubá, MG, tínhamos aula de canto, no pátio, e aprendemos uma canção que dizíamos, em coro:
Certa vez de montaria eu descia um paraná;
o caboclo que remava não parava de falar.
Que caboclo falador!
Me contou do "lobishomi", da mãe d'água, do tajá,
disse do Jurutahy que se ri pro luar.
Que caboclo falador!
Que mangava de visagem
, que matou surucucu e jurou com pavulagem
que pegou o uirapuru.
Que caboclo tentador!
Caboclinho, meu amor,
arranja um pra mim,
ando "roxo" pra pegar "unzinho" assim...
O diabo foi-se embora não quis me dar.
Vou juntar meu dinheirinho pra poder comprar.
Mas no dia que eu comprar o caboclo vai sofrer
eu vou desassossegar
o seu bem querer...
Ora, deixa ele pra lá!
Essa canção, chama-se Uirapuru,é do renomado do Maestro Waldemar Henrique.Quando morei em Belém ,no Pará, fui alguns, na Praça da Paz, assistir meu filho mais velho, Allez Pessoa, quei tocava blues no Teatro Waldema rHenrique, que fica bem ao lado do maior, o Teatro da Paz.
Mozart croou a bela peça “A Flauta Mágica”...Há muitas flautas, desde as artesanarism, de Pã, até à vendidas em estojos, de metal.Há as tipo doce, ou trasnversal...bem tocadas, por certo mexem com nossos atavismos e ancestralidade.Noutro dia, um chofer de táxi contaca-me orgulhosos, o quanto para ele, era prazeroso ouvir a filha “que tocava flauta desde menina”, e que se apresenta em concertos.Não deve ser corijuce:quem não gostaria de ser embalado por esse suave instrumento de sopro?
Agora, encontrou-se uma flauta de artista paleolítico, com cinco orifícios , um para cada dedo, evidentemente.neja a seguir.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes lopes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
:)
Postar um comentário