terça-feira, 26 de maio de 2009

Fundação Calouste Gulbenkian -Jacques Delors em video-conferência do Centro Cultural Gulbenkian, em Paris




A Fundação Calouste Gulbenkian , de Portugal, oferece atrativos vários de cultura, e esta video conferência, em Paris, é mais uma.

Eu era mocinha quando ouvi falar da instituição, ou "vi" seu trabalho de divulgação cultural concretamente, à minha frente: pois na ocasião (eram os Anos 60), fazia curso de Literatura Portuguesa com a escritora Cleonice Rainho, no Vice-Consulado de Portugal, em Juiz de Fora , Mg , Brasil (*) :a Fundação CG mandou ...uma verdadeira montanha de livros, que , tirados das caixas, quase me enlouqueceram , pois eu sempre li demais:passava ali , horas - agachada, ajoelhada, lendo títulos e orelhas e alisando as capas! Ela , Cleonice, a sorrir, emprestou-me logo um :A Morgadinha dos Canaviais ,um romance no qual Júlio Dinis crítica acirradamente o fanatismo religioso e a hipocrisia do século XIX-em especial, do clero.
Meu pai não se incomodava -acertadamente-que eu lesse livros fortes, ele mesmo, comprou para mim Eça de Queiroz, e tal.

Lembro-me de meu deslumbramento ao manusear os livros de Poesia Portuguesa-que eu amava desde que, no "Ginásio", lera sobre as "Cantigas D'Amigo" , nas aulas sobre os antigos Reis de Portugal e costumes da época, pois eu não me limitava à matéria dada:corria para a Bibioteca Pública, que funcionava no Parque Halfeld em Juiz de Fora e passava horas me aprofundando- o que só servia para "mim mesma" - um self sequioso - , e para as dissertaçãos nas provas de História: os professores pediam mesmo , apenas aquilo que haviam ensinado resumidamente.Eu me perdia a querer saber mais sobre sobre D.Tareja e D.Urraca, os nomes fortes e estranhos a soar poeticamente à minha alma.

Encantava-me tentar decifrar o Potuguês arcaico do Rei-Poeta, Dom Diniz,Na época medieval da literatura portuguesa ( 1189 a 1525, do final do século XII ao do primeiro quarto do século XVI), a mulher era adorada em segredo e esse poeta , a desvenda delicadamente com versos, faz o papel feminino.Talvez essa leitura misteriosa, quase árida, dada a ortografia arcaica, seja a origem de minha paixão pela Literatura erótica refinada e minha inspiração para escrever poemas eróticos;Aíás, já está no prelo, o delicado trabalho de Marco Llobus, para meu livro Etotíssima, o mesmo nome de meu blog especializado:http://erotissima.blogspot.com
Sem esquecer que descendo de portugueses.
Noutro dia, fui ao site da Fundação Calouste Gulbekian-uma fundação renomada- e cadastrei-me para receber notícias, em "informem-me", um serviço bastante eficiente.
O e-mail é " informem_me "
mas bom mesmo, é navegar por esse rico site:
www.gulbenkian.pt
Quando mereci o Prêmio Ex-Aequo, Primeiro Lugar de Conto Livre,dos XXIII Jogos Florais do Algarve (promoção do Racal Clube), em 2001 - eu soubera do concurso no último dia.Sentei-me e escrevi um conto, passado na Praia do raposo, no Maranhão, de onde chegáramos em retorno a Belo Horionte. vindos de S.Luiz, "A Ilha do Amor", terra do Poeta Gonçalves Dias ("Minha terra tem palmeiras/onde canta o sabiá") .
Meu marido, que , na era Collor, pela primeira vez, ficara desempregado, com prazer desempenhava o papel de meu secretário, para mão ter de mofar em casa, onde envelopaca sicessivos currúculos de um serviço muito bem prestado à Engenharia no brasil-e nisso, passaram-se dois anos.
Conto, no conto, que a bordadeira seguia atavismos, pois as senhoras bordadeiras portuguesas trouxeram para o Brasil suas linhas, dedais e tesourinhas - o que eu oucita de minha avó Teóphila Theonila Câmara de Araújo, essa filha afiliada a Deus duas vezes nos prenomes -que faleceu com quase cem anos e vivera coisas interessantíssimas no cenário brasileiro .Jamais cansei-me de ouvir-lhe as histórias da História!
Concluí o contom, mal reli,lecei para digitarem , a adoelscente Relva carolina que conta-me ter se unteressado por Letras a partir de meus textos - eu ainda não tinha o meu PC- envelopamos-e lá se foi uma história luso-brasileira no entrelace, para o Concurso.
Chegado o resultado, exultei.nesse íterim , o RACAL me mandara um folder, que trazia dados do homenageado:Samora Barros (*).E não é que jovenzinho, ele desenhara moricos para as bordadeiras de então ?!Parece que o conto estava fadado a relembrar isso.Por isso, dogo que inspitação pura vem do Alto ("Ad Maiora Natus Sum")...
Fazia parte do prêmio , uma excirsão à Zona Medieval de Portugal.Não consegui ajuda municipal , nem estaduial nem federal para as passagens.Com um engenheiro desolado e desempregado dentro de casa, era impossível viajar -ele passou horas ao telefone, tentando conseguir um meio da esposa ir a Portugal; segundo a agência de turismo informou, quem ficasse menos que uma semana, pagava mais-e a diária no hotel conhecida era de três dias.
Quando chegaram ,o prato de bronze - onde estava gravado que agradeciam minha presença lá -certamente uma gravação feita antes de saberem que eu não iria- e a medalha pesada, e bela, vi a face de Samora Barros e tive uma intensa sensação de "dejas -vu" !

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora Regional do InBrasCI-Belo Horizonte, MG-Brasil

Bem , as relembranças são apenas para convidar interessados:

Leiam abaixo:

informem_me

data: 26 de maio de 2009 07:08
Jacques Delors em video-conferência do Centro Cultural Gulbenkian, em Paris
enviado por gulbenkian.pt





Conferência em directo do Centro Cultural Gulbenkian, em Paris, às 18h30 (hora local),

17h30 hora portuguesa.

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