segunda-feira, 31 de março de 2008

III Jogos Florais de Balneário Camboriú SC 2008



A dinâmica trovadora Gislaine Canales, nos envia o regulkamehnto de mais um concursos de trovas:


“III Jogos Florais de Balneário Camboriú SC 2008”

Por Gislaine Canales


Balneário Camboriú


“TROFÉU “TROFÉU RODOLPHO ABBUD””




Regulamento:

1 – Para o Concurso TROVA é: “composição poética de quatro versos setessilábicos, rimando o 1º com o 3º, o 2º com o 4º, e tendo sentido completo”.

2 – Sistema se Envelopes:

As Trovas devem ser inéditas e de autoria do /a Concorrente. Cada uma delas digitadas na face externa de um envelope branco, não transparente de, aproximadamente, 7 por 11 cm. Cada envelope deve ser remetido fechado, tendo no interior, um papel de identificação, com: nome, endereço completo,RG, CPF- e-mail, e assinatura do /a Concorrente.

3 –Os envelopes com as Trovas devem ser colocados em outro , maior, para a remessa, sem identificação externa do /a Concorrente, endereçado a:

“III Jogos Florais de Balneário Camboriú / SC”

A /C de Gislaine Canales
Rua: 2700 – Nº 71 Ap. 302
Edifício Acácias – Bloco B – Centro
Balneário Camboriú – Santa Catarina / Brasil
CEP: 88.330-374

4 – Colocar como Remetente: Luiz Otávio e o endereço do Concurso (item 3).
5 – Máximo de3 (três) trovas, Líricas ou Filosóficas, por Concorrente.
6 – Serão consideradas as trovas que chegarem até 31-05-2008.
7 – As Trovas obedecerão aos seguintes temas:
SORRISO (S)– para concorrentes domiciliados em Santa Catarina.
LÁGRIMA (S)– para o Brasil (exceto Santa Catarina) e Países de Língua Portuguesa.
SONRISA (S)– para Países de Língua Hispânica
(Para o tema SONRISA (S), os trovadores enviarão suas trovas no Idioma Espanhol, por e-mail,para): gislainecanales@uol.com.br
8 – Serão escolhidas pelas Comissões Julgadoras, 5 Trovas Vencedoras, 5 Trovas Menções Honrosas e 5 Trovas Menções Especiais, em cada Tema.
9 –As Trovas premiadas serão editadas,além do Livro Impresso, em Livro Eletrônico e disponibilizadas na Biblioteca do Portal CEN sem custo para os autores e organizadores.
10- A simples remessa das trovas significa o total conhecimento e aceitação do presente Regulamento, por parte do /a Concorrente.
11- As Trovas remetidas em desacordo com qualquer dos Artigos do Regulamento serão alijadas automaticamente do Concurso e, a remessa de maior número de Trovas que o estabelecido no item 5,(No máximo 3 Trovas) implicará na desclassificação do / Concorrente.
12- Confraternização em 07, 08 e 09 de novembro de 2008.
13- DIVULGUE!!! COLABORE!!! PARTICIPE!!! CONCORRA!!! COMPAREÇA!!!

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O CONCURSO COM GISLAINE CANALES:
Telefone: 0XX-47-3264-6421-(À tarde)
gislainecanales@uol.com.br

INVITACIÓN

“III Juegos Florales de Balneario Camboriú /SC/Brasil/2008"
“TROFEO RODOLPHO ABBUD”
REGLAS:

1.-Para el Concurso TROVA es: Composición poética de cuatro versos septisílabos, rimando el 1º con el 3º, y el 2º con el 4º, y teniendo sentido completo"

2.-Las Trovas deben ser inéditas y de autoría del Concursante.

3.- El Tema para los poetas de lengua hispana es: SONRISA (S).
(Para ese tema, los trovadores enviarán sus Trovas en idioma Español)

4.- Enviar por (e-mail ) correo electrónico a: gislainecanales@uol.com.br

5 -- Máximo de 3 (tres) Trovas Líricas o Filosóficas por concursante.

6.-Serán consideradas las Trovas que lleguen hasta el 31 de mayo del 2008.

8.- Serán escogidas por las Comisiones Juzgadoras 5 trovas Vencedoras, 5 trovas Menciones Honoríficas y 5 trovas Menciones Especiales.

9.-Las trovas premiadas serán editadas en Libro Impreso y en Libro Electrónico y expuestas en la Biblioteca del Portal CEN, sin costo para los autores y organizadores.

10- Las trovas Ganadoras, obtendrán Trofeos y Diplomas; Las Menciones honorificas y especiales, obtendrán Diplomas.

11.- La simple remesa de las Trovas significa el total conocimiento y aceptación del presente Reglamento por parte del concursante.

12.- Las trovas remitidas en desacuerdo con cualquiera de los artículos del Reglamento serán retiradas automáticamente del concurso y la remesa de mayor número de Trovas que lo establecido, implicará la descalificación del concursante.


13.- La Confraternidad será, los días 07, 08 y 09 de Noviembre de 2008.

14.- ¡DIVULGUE! ¡COLABORE! ¡PARTICIPE! ¡CONCURRA! ¡COMPAREZCA!
Gislaine Canales
Presidente de la UBT-Balneario Camboriú/ SC/Brasil

OTRAS INFORMACIONES SOBRE EL CONCURSO CON
GISLAINE CANALES
Teléfono 0XX-47-264-6421
gislainecanales@uol.com.br


COMO HACER TROVAS PARA EL CONCURSO:

Rimas:
Los versos, tendrán que rimar el primero con el tercero
y el segundo con el cuarto verso.

Sílabas:
Cada verso tendrá que ser de siete (7) sílabas, contándose hasta la

séptima sílaba tónica. (Las sílabas contadas son poéticas, no gramaticales)
La palabra Tema, tendrá que ser parte de la Trova.
La Trova debe ser inédita y de autoría del concursante.
La Trova debe tener sentido completo

1- Las trovas ahora deberán llevar la palabra SONRISA(S), en cada una para ese Concurso.


NO TIENEN QUE TENER CONTINUIDAD, NO ES UN POEMA NORMAL, SON 3 TROVAS
INDEPENDIENTES UNA DE LA OTRA.
SERÁN CALIFICADAS INDIVIDUALMENTE CADA TROVA.
PUEDE ENVIAR SU IDENTIFICACIÓN, JUNTO CON LAS TROVAS, Y YO LAS COPIARÉ Y LAS IMPRIMIRÉ, PARA DESPUÉS ENVIARLAS A COMISIÓN JUZGADORA.
EN LA MISMA HOJA, ESCRIBA: TEMA SONRISA(S), LAS TROVAS Y LA IDENTIFICACIÓN. (SU DIRECCIÓN COMPLETA, CON RG y CPF y Teléfono y su correo electrónico ( e-mail)
.

LA PALABRA TEMA, QUE ES “SONRISA (S)”, TIENE QUE ESTAR DENTRO DE CADA TROVA,
EN CUALQUIERA DE LOS VERSOS DE LA TROVA.

Ejemplo de separación de sílabas:
SEPARACIÓN DE SÍLABAS EN LA TROVA
Trova: Gislaine Canales
Traducida por Maria Elena

MIS/ LA/ BIOS/ A/ PA /SIO/ NA/ DOS
1 2 3 4 5 6 7

BE/ BEN /LOS/ TUY /OS ,/ RO /CÍ /OS,
1 2 3 4 5 6 7

DE E /SOS/ TUS/ LA/ BIOS/ MO/ JA/ DOS,
1 2 3 4 5 6 7

¡QUE/ SUE/ ÑAN/ LOS/ LA/ BIOS/ MÍ / OS!

1 2 3 4 5 6 7

Contando solo hasta la séptima sílaba tónica (que está en color rojo), las otras que sobran después de la séptima tónica, no es contada.

Meus/ lá / bios / a /pai /xo /na / dos

1 2 3 4 5 6 7

be /bem / o or /va /lho / dos / teus,

1 2 3 4 5 6 7

de /sses / teus / lá /bios / mo /lha / dos,

1 2 3 4 5 6 7

que / so /nham / com os / lá /bios /meus!

1 2 3 4 5 6 7

sexta-feira, 28 de março de 2008

Brenda Mar[que]s,na Lagoa do Nado-performance




Por haver chegado atrasada na Lagoa do Nado,ontem , em face de estar, com o Poeta Claudio Márcio Barbosa, recolhendo livros doados para o evento PAZ e POESIA, que ocorrerá neste domingo,não assitimos à primeira performance, que foi de nossa amiga Brenda Marques Pena (Brenda mars), que homenageou a mulher, com poemas das antologias Mulheres no Banquete de Eros (selo aBrace) e Meulheres Emergentes 18(que celebra os dezoito anos do mural "Mulheres Emergentes").
O primeiro foi organizado pela Poetisa Nina Reis (Brasília) e lançado no início de março na feira do livro de Havana.
O segundo,pela poetisa Tânia Diniz(Belo Horizonte)e pré lançado dia 24 deste,no Ponto e Letras, espaço de Dagmar Braga, também presente na edição.
No entqnto, solicitei ao organizador dos saraus, Ricardo Evangelista,poeta autor de Mejopotara e Embornal de Sons, que mandasse sua apreciação do evento, o que ele fez, com seu estilo:

"CLERIDÍSSIMA,



"Muito lírica e criativa a performance da poeta, jornalista e baterista BRENDA MARQUES.. Fez a interface inteligente entre imagem e poemas recém-publicados em Havana. Brenda foi delicada e forte. Já LUCIANO NUNES misturou Artur Bispo com Artaud, e ele-mesmo! Nos impactou com tragicômica poética absurdardamente ácida!. Noite sublime! VIVA BACO E TODOS OS DEUSES DA CRIATIVIDADE! E É SÓ A PRIMEIRA DO ANO, SENHORAS E SENHORES! Pra quem não veio dia 24/04/08, 19 h horas líricas, teremos DIOVVANI MENDONÇA e LECY PEREIRA. Surpresas hão de pintar por aqui! PAZ, PÃO E POESIA PRATODOS!"

Abraço. Ricardo Evangelista.-BH/MG 27/03/08"

Companhia de Dança de Évora, Portugal.


28/03/2008 10h40
CCDCE
Recebemos mais uma comunicação da Companhia de Dança de Évora, Portugal.

Haverá o espetáculo ANTES DE DORMIR, para crianças de 04 a 10 anos.
Trata-se de permitir a elas, um aperfeita interação corpo-mente, , conforme diz o folder,"abandonando os conceitos de espetáculo".
Nessa "instalação criativa e performática" , vemos uma ação psicopedagógicae artística simultânea.As pessoas em crescimento não esquecem seus aprendizados.A parte somática registra sensações e emoções , que poderão, de forma positiva, interagir-se com outras, de áreas variada, ampliando a expansão da consciência.


Depois, DANÇA na ESCOLA,uma performance da nossa conhecida e divulgada Nélia Pinheiro, com RAFAEL LEITE, que também será o facilitador do ANTES DE DORMIR, mais uma vez, a CCDE, está atenta à Educação integral dos educandos.



LILIANE VEGAS , com sua DANÇATERAPIA,,oferece o desdobramento das possibilidades de se estruturar o eu, pela dança e de forma curativa.
"O universo exterior manifesta-se através de nosso corpo e está diretamente influenciado pelo nosso movimento interno,emocional e pela nossa parte racional"
Bailarina:
ELIANA CAMPOS.

A Companhia de Dança Contemporânea de ÉVORA(Portugal), oferece ainda uma sólida experiência em PILATES.



Os contatos:
CDCE
Zona Industrial Alemirim Norte
R.Anibal Tavares número 2- 7000-17
Évora
Tel:266 743 492

Divulgação :

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Poeta Honoris Causa para 8 países lusófonos, pelo CBLP(Clube Brasileiro de Língua Portuguesa,presidido por Silvia Araújo Motta))

Diretora Regional do inBrasCi em Belo Horioznte, MG

(Faz parte da Governadoria de MG, em Mariana, com a direção da Governadora Andreia Donadon- artista plástica Deia Leal)

Cônsul Z-C de Poetas del Mundo.



Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 28/03/2008 às 10h40
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Página atualizada em 28.03.08 12:32

quinta-feira, 27 de março de 2008

II MOBILEFEST 2008 -


II MOBILEFEST 2008 -
CHAMADA PARA PÔSTERS, PAPERS, PROJETOS & PRODUTOS

Como a tecnologia móvel pode contribuir para a democracia, cultura,
arte, ecologia, paz, educação, saúde, e o terceiro setor?

PALAVRAS CHAVES
3g, aplicativos móveis, arquitetura interativa, arte eletrônica,
arte, ativismo móvel, bluetooth, cibercultura, cinema ao vivo, cultura, democracia, ecologia, educação móvel, faça você mesmo,
gprs, gps, inovação, jogos móveis e wireless, lbs, locative, mms, música eletrônica, música móvel, narrativa móvel, paz, performances interativas em rede com dispositivos móveis e wireless, produção e distribuição de vídeo, realidade aumentada, redes abertas, redes mesh, rfid, saúde, sensores, sms, streaming móvel, tecnologias vestíveis, tendências, terceiro setor, vídeo cidadão, wi-fi, wi-max, zigbee, etc.

III MOBILEFEST 2008FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTE E CRIATIVIDADE MOVEL

O Mobilefest – Festival Internacional de Arte e Criatividade Móvel é um evento que busca questionar e discutir o advento das novas tecnologias móveis em suas relações com os mais diversos âmbitos da sociedade, constituindo-se no primeiro Festival Internacional do gênero.
O objetivo principal é proporcionar um ambiente multifacetado e
heterogêneo de discussões, ações e criações que visem,
através das virtualidades das novas tecnologias móveis, soluções
inteligentes para a resolução ou mesmo discussão das questões
que afligem as sociedades contemporâneas.

O empenho do evento sobre as novas tecnologias de comunicação é baseado na percepção de seu crescimento exponencial – são
mais de 3 bilhões de celulares ativos no mundo atualmente - e de sua
crescente nutilização não só para a comunicação entre as pessoas, mas em atividades de educação, inclusão social, produções artísticas variadas, entretenimento, segurança, produção e distribuição de conteúdos, conformação de redes de sociabilidade, ações ativistas,
saúde, comércio, publicidade, etc.

HISTÓRICO
O I Mobilefest foi lançado em novembro de 2006, a partir do seminário
internacional, realizado em São Paulo, no Sesc Paulista, com transmissão ao vivo e gratuita pela Internet.Em sua primeira edição, discutiu as implicações sociais, culturais e estéticas que os celulares e as tecnologias móveis vêm promovendo em escala global.O Festival abordou através de seu seminário internacional, os principais
delineamentos das relações entre tecnologias móveis (como celulares, handhelds, etc.) e os diversos âmbitos da sociedade enumerados acima. Além das atividades de discussão, o evento, composto por atividades culturais e técnicas, incluiu também mostra expositiva
internacional.

O Seminário contou com a participação de 14 artistas e pesquisadores estrangeiros e 20 artistas e especialistas brasileiros.
O II Mobilefest (2007) reuniu artistas, pesquisadores e palestrantes
de vários países Foram 5 dias de seminários, 2 de bootcamp e 30 dias de mostra expositiva na Galeria do Sesc Paulista. Com o crescimento de
sua programação, a grande novidade foi a realização de eventos simultâneos na Inglaterra (University of Westminster ), na Holanda (The Waag Society)e no Estados Unidos (New York University - ITP) através de videoconferências e encontros presenciais nestes países.

No setor de audiovisual, o Mobilefest consolidou o desejo de criar uma
rede internacional de festivais sobre produção de conteúdo
móvel. Além do Telemig Arte Mov (Brasil) e do Mobifest (Canadá),
já presentes no ano anterior, outros festivais foram exibidos, tais
como o Movilfilm Fest (Espanha), Pocket Shorts (Inglaterra e Escócia),
Pocket Films (França), Microfilmes (Portugal) e The 4th Screen (Estados Unidos). O evento contou também com o lançamento da premiação
de reconhecimento dos melhores trabalhos e aplicações móveis,
o I Prêmio Mobilefest, que premiou os melhores trabalhos nas categorias Foto Jornalismo, Escrita SMS (Poesia e Micro conto), Vídeos e Moblogs e Videologs.

A programação extensa do Mobilefest também incluiu: videoconferências,
seminários, o Mobileactive no Mobilefest e a Mostra Expositiva
Internacional.

Também nesse ano, o Festival Mobilefest se tornou parte oficial do
calendário para a cidade de São Paulo.

OBJETIVOS MOBILFEST

* Popularizar a tecnologia móvel de maneira a contribuir com a inclusão digital, através da generalização do conhecimento, de
suas formas de utilização e das possibilidades de interação
abertas por esses novos meios de comunicação.

* Oferecer ao público a primeira premiação especializada
no reconhecimento de trabalhos que utilizam a tecnologia móvel.

* Promover intercâmbios culturais entre os pesquisadores e produtores
nacionais e internacionais deste meio.

* Incentivar o pensamento e a produção criativa acerca das
novas tecnologias visando expandir as funções de hardware e
software possíveis no âmbito da tecnologia móvel.

* Estimular a produção de conteúdo no setor de tecnologia
móvel no Brasil tanto em termos das produções de âmbito
industrial, quanto do ponto de vista do criador independente.

* Possibilitar a participação de todos que se interessem em
produzir e distribuir conteúdos através das redes móveis
de comunicação.

MOBILEFEST 2008
CHAMADA PARA PÔSTERS, PAPERS, PROJETOS & PRODUTOS

TEMA MOBILEFEST 2008

Como a tecnologia móvel pode contribuir para a democracia, cultura,
arte, ecologia, paz, educação, saúde, e o terceiro setor?

DATA DE ENTREGA
A data limite para as inscrições de pôsteres, projetos,
produtos e papers é 30 de junho de 2008.
Correspondência via e-mail, com antecedência é sempre bem-vinda!

INSCRIÇÃO
As inscrições devem ser enviadas até 30 de junho de 2008
via email para 2008(at)mobilefest.org com a informação abaixo:

Nome completo:
Organização/Empresa:
Biografia curta:
Idade:
Resumo/Abstrato:
Incluí um demo? SIM/NÃO
Uma nova ferramenta ou versão foi inaugurada durante o evento? SIM/NÃO
Formato: Conferência / Workshop / Demonstração
Necessita de conexão de Internet? SIM/NÃO
País:
Cidade:
Telefone:
Celular:
Universidade (opcional):
Nível na Universidade (opcional):
Categoria proposta (democracia, cultura, arte, ecologia, paz, educação,
saúde, terceiro setor ou 'todos' **)

**O MOBILEFEST é um evento transdisciplinar, quanto mais interconexão
entre os conhecimentos, melhor.

ATENÇÃO:
- Abstratos precisam ter no mínimo 300 palavras
- Papers precisam ter no mínimo 1000 palavras
- Os papers enviados podem ser escritos em português, espanhol, inglês ou italiano.
- Papers enviados estarão limitados à 45 minutos de apresentação
- O paper deve estar em anexo no email em arquivo no formato .TXT,
.RTF, .DOC ou PDF.
- Projetos devem ter documentação: planta, fotos, vídeo e rider técnico.
- Envie quantos projetos quiser, limitado a um por e-mail enviado.
- Workshop / Demonstração - Formato: 30 minutos até 2
horas de demonstração / workshop

QUEM JÁ PARTICIPOU:
Adriene Jenik, Alan Kay, Alberto Magno, Alberto Tognazzi, Alexandre
Matias, Ami Dar, Amyris Fernandez, André Lemos, Andreas Blazoudakis, Ângela Bardin, Armin Medosch, Becky Faith, Brenda Burrell, Camille Baker, Carmen Maia, Carol Mafra, César Jartorelli, Christian Wiener, Clóvis Borges, Cory Ramey, Cyrus Frisch, Daniel Araújo, Daniel Florêncio, Daniel Oelsner Lopes, David Barnard, David Cavallo, Douglas Nadalini da Silva, Duncan Kennedy, Eduardo Bicudo, Eliezer Muniz, Eva Weber, Evgeny Morozov, Fabio Fon, Felipe Albuquerque Pereira, Fernando Teco Sodré, Gabe Sawhney, Geandre Tomazoni, Geert Lovink, Gilson Schwartz, Giselle Beiguelman,Graham Brown-Martin, Graziela Tanaka, Gustavo Mansur, Heather A. Horst, Hernani Dimantas, Howard Rheingold, Hyejin Choi, Irene Karaguilla Ficheman, Jackson Filho, Jane Placca, Jason Lewis, Javier Rodrigo, Jean-Noël Montagné, Jinwoo Chung, Jonah Brucker-Cohen, Juan Carlos Zuñiga Torres, Juca Varella, Karinna Bidermann, Kate Bauer, Kati Hartman, Kati London, Katrin Verclas, Liana Brazil, Lisa Roberts, Lucas Bambozzi, Lucas Longo,
Lucie Bélanger, Marcelo Nunes de Carvalho, Marcelo Tas, Maroussia Lévesque, Martin Owen, Maurício Hirata, Mauro Rubens, Max Leite, Max Schleser, Mieke Gerritzen, Mimi Ito, Norene Leddy, Oleksandr Demchenko, Otakar Svacina, Paulo Henrique Ferreira, Pedro Paranaguá, Rachel Jacobs, Renato Cruz, Renato Rollemberg, Rob van Kranemburg, Robson Lisboa, Rogério da Costa, Ronaldo Simão da Costa, Rosana Herman, Roseli de Deus Lopes, Russ Rive, Shawn Van Every, Sheila Kinkade, Soraya Braz, Suely Rolnik, Tamaryn Nelson, Toni Eliasz, Victor Rebouças, Volker Grassmut, Wagner Martins, Zico Góes

PAÍSES PARTICIPANTES
Alemanha, Argentina, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Brasil, Canadá,
Colômbia, Coréia do Sul, Escócia, Espanha, EUA, Finlândia,
França, Holanda, Índia, Inglaterra, Itália, Luxemburgo,
Peru, Portugal, Servia, Suécia, Uruguai, Zimbábue.

REDE MOBILEFEST DE FESTIVAIS
O Mobilefest começou em 2007 uma rede de festivais de conteúdos
móveis, se você faz parte de um Festival Mobile e deseja participar
dessa rede, por favor, entre em contato conosco via e-mail no
2008@mobilefest.org.
Nossos parceiros incluem:

- Mobifest | Canadá
- Pocket Shorts | Inglaterra
- Pocket Films | França
- Arte Mov | Brasil
- Microfilmes de Lisboa | Portugal
- The 4th Screen | Estados Unidos

NODES MOBILEFEST

Em 2007 o Mobilefest criou uma rede de Mobilefest "Nodes" em
Universidades, Centros de Mídia, e Institutos de Pesquisa ao redor do mundo. Se você quer que sua instituição seja ligada ao Mobilefest, por favor, entre em contato conosco pelo 2008(at)mobilefest.org

Nossos parceiros incluem:
- Waag Society | Holanda, Amsterdã
- Westminster University | Reino Unido, Londres
- New York University – ITP | EUA, Nova Iorque


Recebido pelo Coro Coletivo(de Paulo Hartmann)
Divulgação:
DR InBrasCI em Belo Horizonte, MG

quarta-feira, 26 de março de 2008

Édson Luiz:quarenta anos dia 29/03-Clevane Pessoa



Nos Anos 60, tudo era proibido.

Lembro-me de estar no ônibus com meu amigo Claudio Augusto de Miranda Sá (Karl),a quem conhecera no Núcleo Mineiro de Escritores (NUME), ao qual eu pertencia e para onde ia após a jornal na Gazeta Comercial de Juiz de Fora.Ele mencionou, baixíssimo, a palavra "Calabouço".Eu apertei-lhe o braço, compreendendo pelo seu olhar grave, que algo ocorrera.

Hoje , ouvimos mil pessoas falar de tudo, a um celular.
Àquela época,sussurrávamos, muitas vezes.Por exemplo, na Galeria de Arte Celina, da Família bracher, onde perambulavam os que ,escondidos, não tinham onde se esconder.Muitas vezes, cheguei em casa de meus pais com alguns para almoçar ou jantar, higienizar-se.

Mamãe, sorrisão no rosto, punha mais pratos à mesa.Nem eu, perguntava a eles cousa alguma.Não diriam , havia umas normas implícitas de um proteger o outro.
Eu não era uma "subversiva' de ações, porque respeitava meu pai, militar.
Esse, fôra para a reserva, Tenente, mesmo com curso até Major.Mal a "revolução" começara, fôra promovido.Saiu.Minha mãe não entendia.Os amigos não.Tenho muito orgulho dele não ter compactuado.Aliás, jamais teve perfil de militar.Era telegrafista.Ficava no seu canto, recebendo e transmitindo "rádios"
- e bastava aparecer uma vaga, que, aventureiro, contava a minha mãe e perguntava se podia pedir transferência.Ela adorava.Nós também.Muitos colégios, muitas paisagens e sotaques.Tantos brasis!Foi assim que morei na fronteira com a Colômbia, Bogotá.Na Ilha de Fernando de Noronha, de onde vim para Juiz de Fora e completei sete anos...

Volto a Karl.Eu entrevistava um trovador (o pessoal do NUME era da UBT,que eu presidia e era da UTB -União de Trovadores de bar-exceto eu,novinha ,às vezes noivinha,que não bebia), quando uma sombra cobriu o papel sobre a mesa.Olhei para a cima e deparei-me com Claudio, quase dois metros, cabelos louros compridos até aos ombros, olhos felinos estreitos, azul-esverdeados.
Ele riu, perguntou-me o que fazia,mineiro de sotaque nordestino porque vinha de Recife.Ele era artista plástica e escrvia versos bissextos.Entrevistei-o.

Daí para frente, amigos, uns laivos de paixonite, fizemos mil entrevistas e reportagens , driblando a pressão vigente.

mais tarde, um outro colega contou-me que o Édison Luís, um estudante paraense, fôra morto no calabouço.Falava baixo, emocionado.O rapaz não era de nehuma frente isso ou aquilo antimilitarismo.
Era um estudante que saíra de seu Norte, da porta da Amamzônia, a terra da castanha, para estudar.
Nós, jovens da época, ficamos revoltados, mas quase em silêncio-somente os ativistas ousavam falar alto, além dos donos do poder.E haja poesia.E haja canções.E haja mensagens camufladas.
Em Belo Horizonte, Na Nona Semana de Comunicação-"Vestígios", fui falar sobre repressão para os os estudantes da PUC Coração Eucarístico, com outras pessoas, inclusive uma da Policia Militar, e Representantes dos Direitos Humanos.
De Poeta, Wagner Torres e eu.

Pedi à poetisa Maria Queiroz (mineira de Mariana , que também morou em Juiz de Fora), também compositora, que gravasse umas fitas para a ocasião, com músicas que foram censuradas.Ela possui uma bela coleção.

Passei uns momentos, mostrando aos estudantes porque certas letras, aparentemente meras ,ingênuas, eram proibidas ou cortadas:os cultores da palavra e do verbo poético, usavam metáforas, metonímias, para ,simplesmente, dizer.Filmes mutilados, textos capengas, pela famosa "tesoura" dos censores.Mas , ainda assim e sobretudo, o Poeta tinha voz.E, se morria, seus versos eram repetidos.

Acontecia que , na redação da Gazeta Comercial , em Juiz de Fora,onde eu trabalhava,subiu a velha escada de madeira escura,um senhor novo, mas de cabelos grisalhos, simpático e com um meio sorriso.Abria a maletinha e ia tirando os livros "proibidos".A editora chava-se "Coordenada Editora de Brasília".Livros de erotismo também o eram , então, depois do Kama Sutra, do Marquês de Sade e Masoch(que eu li escondido, porque lia tudo que podia, principalmente), um volume pequeno e com umas cem páginas, me foi apresentado.O senhor não dizia uma palavra.Eu olhei bem nos olhos e ele fez um pequeno gesto de cabeça, que respondi aquiescendo.Ele estendeu a mão e o livro passou à minha.Depois, para a gaveta.Então, ele, ainda calado, fechou a maletinha de couro, sorriu levemente e se retirou.O livro era "O Menino de Belém".Com fotos do Calabouço.As imagens de Edson Luiz de Lima Souto.Menino mortomatado

Durante muitos anos, tive esse livros e outros proibidos debaixo do colchão.Minha mãe deve tê-los encontrados.Um dia, meu pai disse que eu me livrasse deles.Achei estranho, pois ele me ensinara a amar os livros desde menininha-e era o presente que mais eu recebia.Mas entendi logo:eu corría riscos.
Depois disso, abri uma "passagem" a tesoura - e coloquei os proibidos lá no meio do colchão.
Eu mesma fazia a minha cama.Depois de um tempo, às vezes sentia sob o corpo a presença daquelas histórias.As pornográficas, as revistas da corajosa Editora Civilização Brasileira-que reportavam os movimentos dos artistas, no Rio, principalmente-e a história do menino de Belém.Do Pará.
Afundava-os com o pé e voltava a dormir, para sonhar com a censura...Ou melhor, ter pesadelos, eu que assinava uma crônica diária e estava por todo canto fazendo coberturas jornalísticas, a driblar, despistar o censor.

Há 40 anjos, um quase menino estudante, despertava o Brasil para a desnecessidade de mortes vãs,das desculpas de acabar com a "subversão".Morria à toa e o país entrou em comoção.Os jovens não morriam tanto quanto hoje.Quase um insulto, matar os filhos da Pátria em nome dela.Matar um filho de sua mãe.Filho.

O Calabouço era um famoso ponto de encontro de estudantes e poetas, no Rio,entre outros igualmente na mira do verde-fungo.Cumpriu o feio fadário de seu nome.Virou um símbolo do chumbo que escorria lento sobre nossas cabeças.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Belo Horizonte, 29/03/2008

Leia também o depoimento do Professor LUIZ LYRIO, autor de "Nos idos de 68", ANOMELIVROS:
o texto na íntegra está no blog www.lyr.myblog.com.br


Menino mortomatado
silenciopleno
coartado
debaixo da bandeira
verdeamarelaazulebranca.
"Salve ó lindo pendão da esperança
salve símbolo augusto da paz".
Cantou o hino na escola?
Os que não falam com a boca,
aplaudem-te, não à tua morte,
-porque as mãos
também têm voz.
As mães têm voz.
Os que não falam com a boca,
batem os pés.
As mães choram.
os estudantes
se entreolham.
os corações batem
descompassados.
Descompensados.

Morre o menino de Belém.Do Pará.
"Tomou açaí,não sai mais daqui",
dizem aos turistas.Não ficou.
Tomou,desde pequeno.
Mas veio para o Rio de Janeiro.
Para estudar.
Agora, a mancha de sangue
lembra a todos o açaí
de tua terra natal.

O esperado silêncio.
Algas verdes entopem gargantas.
O medo .

O Calabouço
era um famoso
ponto de encontro
de estudantes e poetas,
no Rio,entre outros
igualmente na mira do verde-fungo.
Cumpriu o feio fadário de seu nome.
Virou um símbolo do chumbo
que escorria lento
sobre nossas cabeças

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Poeta Honoris causa pelo CBLP

Diretora Regional do InBRasCi em BH/MG
Cônsul de Poetas del Mundo.














.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Mulheres Emergentes




Em fotografia da mãe, a Poetisa Graça Campos (23/03/2008,Páscoa), Karina Araújo Campos, cujo belo poema TOTEM um rasgo de alma feminina, faz parte desse volume.
Karina é estudante de Psicologia na FUMEC, em Belo Horizonte e já participou com Waccas (espécie de poema japonês, usado para meditação em Reiki, do qual é praticante)no livrto de Walkiria Garcia e Marcial Salaverry.

Hoje, 24 de março de 2008, a partir das 19 horas,no ponto e Letras, espaço da poeta Dagmar, será o pré -lançamento da antologia Mulheres Emergentes 18 .O selo Edições alternativas da poeta Tânia Diniz, associa-se ao da anomelivros, editora de Wilmar Silva performer e poeta.

O endereço é :
Rua Aimoré 388, sls 501 e 502(quase esquina coi R.Ceará), em Belo Horizonte, a capital mineira.

A partir das 18 horas, as autoras se reunirão para confraternizar, sendo a renda em prol do jornal Mulheres Emergentes (dezoito anos de existência)

domingo, 23 de março de 2008

"II RECITAL ARTÍSTICO LITERO-LÍRICO INTERNACIONAL POESIA e PAZ".





Foto:O sorriso da dinâmica Silvia Araújo Motta.
SAKURA(flor de cerejeira,um dos símbolos da cultura japonesa)

Silvia Motta, Presidenta do Clube Brasileiro de Língua Portuguesa,em Belo Horizonte, convida para mais um recital :

"II RECITAL ARTÍSTICO LITEROLIRICO INTERNACIONAL POESIA & PAZ".


Data: 26 de março de 2008. Abertura às 17 horas.
Primeira parte: Seresta Mineira
Segunda Parte:
18:00h PONTUALMENTE,
HINO NACIONAL BRASILEIRO CANTADO POR TODOS.
HINO NACIONAL BRASILEIRO CANTADO EM LATIM,
PELO CORONEL JOÃO BOSCO DE CASTRO.
HINO NACIONAL DA FRANÇA e outros...
Palavras do Mestre, Doutor e Livre-Docente em Ciências Militares da Polícia Ostensiva Coronel João Bosco de Castro.

HINO NACIONAL DOS ESTADOS UNIDOS, pela representação da PAZ, em nosso evento.(Ohio/USA).

HINO DO JAPÃO, com centenária imigração no Brasil)

Palavras da ANFITRIÃ SILVIA ARAÚJO MOTTA

PRESIDENTA DO CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA
E CÔNSUL Z-NO DOS POETAS DEL MUNDO-EM BH/MG/BRASIL.

PALAVRAS DA PRESIDENTA DA IWA:
INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION.
TERESINKA PEREIRA/OHIO/USA, Senadora do Parlamento, Embaixadora da Paz, Doutora HONORIS CAUSA EM VÁRIAS UNIVERSIDADES INTERNACIONAIS.

Apresentação Artística Literolírica Internacional
POESIA & PAZ.

TERCEIRA PARTE:
WILMAR BRAGA E SUA BANDA INTERNACIONAL.

Show sem fins lucrativos.

Local do evento:
(Tempo/percurso da
Praça Raul Soares até o local: 7 minutos)
Rua dos Pampas 538 Salão "B" Bairro: PRADO Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil. Primeira Referência: (Local próximo ao Clube dos Oficiais da Polícia Militar/MG.) Segunda Referência: Rua Pampas é paralela à Rua Platina do Calafate. Terceira Referência do local: Ao chegar à Praça Raul Soares/BH, seguir Avenida Augusto de Lima, (Barro Preto) passar pelo FÓRUM LAFAYETTE, passar pelo Instituto São Rafael, seguir em frente, descer a RUA ITUITABA até o final, seguir à esquerda, virar à DIREITA:
Rua dos Pampas-538.
Salão de Festas
Edifício João Paulo II. Contatos: 9928 2798-32952798-32950708 silumotta@hotmail.com
http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta
Sílvia Araújo Motta

Opcional:
PARA A CONFRATERNIZAÇÃO FINAL TRAZER
UMA BEBIDA E UM PRATO DE SALGADINHOS.

sábado, 22 de março de 2008

Neuza Ladeira, em Arte e Letras







Neuza Ladeira, em Arte e Letras.

Mutante e poderosa autora de cores e reinvenção da ars poética, autora de "Opúsculos" (selo anomelivros), com "Quarto de Dormir, Querto de Pensar" no prelo e a caminho o insigante "Os Comedores de Sonho", Neuza Ladeira, fica sempre em simbiose com a A aquarelista e a poeta que convivem dentro de seu self.

Sua expressão intriga, é preciso conhecer o dossiê dos emaranhados cósmicos e desenrolá-los, para chegar so fio primevo e à ponta da meada.

Gosto muitíssimo de seu estilo e prefaciar Os Comedores de Sonhos, uma tarefa assaz
desafiante e surpreendente.Uma experiência inesquecível.Sim,os versos, já os ouvira ao telefone e até ao vivo, lidos do computador -mas ter a massa abissal dessas águas , foi mesmo extraodinário!

Na primeira vez, fomos , Marco llobus,Ricardo Evangelista e eu ao estúdio super arrumado que fica no andar de cima de sua casa encantadora.E ficamos a ouví-la , a ouví-la.

Noutro momento, pediu que eu fechasse os olhos, conduziu-me a um bando, colocou Vivaldi e ...quando abri os olhos, estava com vários quadros à minha frente, para sentir.Tive de ir buscar meus olhos de féerie.

Certa feita, ela fomos à inauguração da mostra "Mulheres e Florais", batizada ali mesmo, por Ricardo.Fantástica expressão de gênero, o feminino e suas floradas, suas estações...

Há dias, estive em sua casa, com Brenda Mars, poeta e jornailista,presidenta do Imersão Latina, para que esta escolhesse um quadro de presente de casamento.Ouvimos poemas e Brenda, depois de olhar com sua perspicácia pessoal os quadros expostos, sentou-se e escrveu um poema sobre essa mulher-ladeira, por inde se sobe e desce, em analogia ao sobrenome.

Nós três ,Cônsules de Poetas del Mundo,estamos na Antologia ME(Mulheres Emergentes),das Edições Alternativas de Tânia Diniz, que será pré-lançada amanhã em Letras e Ponto, na Savassi, às dezenove horas, cada qual com seu estilo, cada qual, apenas tudo isso:ser mulher.Nós e várias outras...


Clevane pessoa de araújo lopes

quinta-feira, 13 de março de 2008

PUC-SP – Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica


Comunicação e Movimentos Sociais
Formas de Articulação Política e de Mobilização Social na Sociedade Contemporânea


Promoção:
PUC-SP – Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica


Categoria: Extensão
Unidade: São Paulo


.: Status:
MATRÍCULAS ABERTAS - Informações 11 3670 3300

INFORMAÇÕES REFERENTES AO 1º SEMESTRE

.: Apresentação:

O curso abordará a dinâmica de atuação dos movimentos sociais na civilização tecnológica midiática. A proposta central é a de refletir e compreender os processos de articulação da sociedade civil em fóruns e redes, como estratégias de articulação e mobilização e, em alguns aspectos, de luta pelo direito à comunicação.

Principalmente a partir da segunda metade do século 20, o surgimento dessa civilização marcada pela comunicação e pelas tecnologias implicou mudanças nas formas de mobilização das redes sociais, que passaram a se articular politicamente sob a mediação das redes tecnológicas.

Entre outros aspectos, o curso trata da visibilidade (na mídia ou espaço público) e da invisibilidade (nos momentos de articulação, em que se retiram da cena pública) dos movimentos e das suas estratégias de avanços e recuos em relação à sociedade, em busca de espaço e poder, que subvertem os paradigmas comunicacionais vigentes e determinam novas formas de fazer política.

As aulas abordarão temas relacionados à atuação dos movimentos sociais em redes e trarão relatos das chamadas práticas "glocais" - nem globais, nem locais, antes via de terceira grandeza -, tomando como referência processos e redes como o Fórum Social Mundial, que se articulam e mobilizam em momentos visíveis e invisíveis.

O conteúdo do curso promoverá a discussão sobre a conjuntura da luta pelo direito à comunicação e sobre a incorporação das bandeiras históricas dos movimentos na cena pública (inclusive através do tratamento dado a estas pelos meios de comunicação).

O curso busca ainda uma compreensão crítica dos movimentos sociais e incentiva a reflexão sobre a relação entre as suas práticas "glocais", bem como a produção de análises coletivas sobre a viabilidade de tensão com o glocal e com suas formas de manifestação.

As relações entre as redes sociais e a sociedade midiática será confrontada o tempo todo.
A metodologia do curso é teórico-prática, com aulas expositivas embasadas em recursos audiovisuais e com discussões discentes permanentes. A carga horária é de 30 horas, distribuída em dez aulas de três horas.

.: Dirigido a:
Profissionais e universitários das áreas de Comunicação, Sociologia, Filosofia, Antropologia, Ciência Política, História, Psicologia, Letras, Artes e Pedagogia, além de pesquisadores das mesmas áreas e dos direitos humanos e redes sociais.

.: Coordenação:
Prof. Dr. Eugênio Trivinho

.: Corpo Docente: *
Profa. Michelle Prazeres

* Sujeito a alteração

Se você deseja obter informações sobre algum professor, clique em Plataforma Lattes, vá em “Buscar” na coluna da direita, em seguida em “Buscar Currículos” e digite o nome completo do professor que deseja consultar

.: Carga Horária:
30 horas

.: Início/Duração:
26 de março de 2008

.: Horário:
Quartas-feiras, das 19h30 às 22h30

.: Local de Realização:
PUC-SP - Unidade COGEAE Consolação - Rua Consolação, 881 - Consolação - São Paulo - SP - Mapa da Unidade

.: Valores e Informações:

Valor total do curso R$ 540,00
À vista R$ 524,00
Parcelado em 3x Matrícula: R$ 180,00 + 2 parcelas de R$ 180,00

#
As parcelas são mensais, consecutivas e estão sujeitas aos reajustes legais.
#
Consulte nosso Atendimento (fone: (11) 3670.3300) para informações sobre condições especiais para associações, alunos, professores, funcionários e ex-alunos da PUC-SP.
#
Grupos (empresa, escola ou outra instituição) têm descontos especiais. Consulte-nos.

.: Documentos para Matrícula:
No ato da matrícula, além de cópia do CPF, do RG e do comprovante de endereço (onde conste o CEP), os alunos graduados deverão entregar cópia do diploma de graduação e os graduandos deverão entregar cópia do histórico escolar.

Para que a matrícula seja efetivada, é importante que o aluno traga todos os documentos solicitados.

.: Matrícula - Vagas limitadas
Local de Matrícula:
Unidade COGEAE João Ramalho

.: Observações:
Sistema de Aprovação:
Freqüência mínima de 75% das aulas ministradas e nota igual ou superior a 7,0 (sete).

Realização sujeita ao número mínimo de inscrições.

http://cogeae.pucsp.br/curso.php?cod=176108&uni=SP&tip=RE&le=E&ID=11

11o CONCURSO LADJANE BANDEIRA DE POESIA - INSCRIÇÕES ABERTAS


Os dinãmicos recifenses divulgam mais umm concurso de Poesia.mande seus poemas!

REGULAMENTO:

11o CONCURSO LADJANE BANDEIRA DE POESIA - INSCRIÇÕES ABERTAS

A Biblioteca Popular de Afogados, visando estimular e valorizar a leitura e a criação literária, em geral, bem como a freqüência à Biblioteca e a otimização dos seus serviços à sociedade, em especial, realiza o 11º Concurso de Poesia, cujo resultado será anunciado no dia 26 de abril de 2008.

================ R E G U L A M E N T O ===========

DAS INSCRIÇÕES

Poderá inscrever-se qualquer pessoa nascida no Brasil ou naturalizada brasileira, maior de 16 anos, com texto em língua portuguesa. As inscrições são gratuitas e estão abertas no período de 25 de Fevereiro a 25 de março de 2008, no horário das 9 às 17 horas, na Biblioteca Popular de Afogados, R. Jacira, s/n – Afogados – CEP 50.770-230. Fones (81) 3232 2484 / 3232 2430.
Parágrafo único - Para os trabalhos enviados pelos correios vale a data de postagem, que não pode ultrapassar a estabelecidade neste artigo (25 de março de 2008).

Artigo 3o - Cada concorrente poderá inscrever no mínimo 05 (cinco) e no máximo 10 (dez) poemas inéditos,não podendo, cada poema, exceder o limite de 03 (três) laudas.

Parágrafo único - Os poemas devem ser digitados e apresentados em 03 (três) vias, sob pseudônimo, em envelope grande, dentro do qual deve ser anexado envelope menor, lacrado, contendo folha de identificação com nome, endereço residencial completo, telefone e endereço eletrônico, pseudônimo, título(s) do(s) trabalho(s), cópia da identidade, e comprovante de residência.

DA PREMIAÇÃO

Artigo 4o - Serão selecionados os 05 (cinco) melhores poemas de dez poetas, num total de 50 (cinqüenta) poemas, que comporão a Coletânea Ladjane Bandeira de Poesia, volume 3, com edição de 1000 (mil) exemplares em brochura, cabendo a cada autor uma cota de 30 (trinta) exemplares.

DA COMISSÃO JULGADORA

A comissão julgadora, composta de 3 (três) membros, será escolhida pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, com base em critérios de qualificação intelectual e técnica.

Parágrafo primeiro - Em caso de empate na votação, o resultado será decidido pela comissão julgadora.

Parágrafo segundo - A decisão da comissão julgadora é soberana, não cabendo recursos.

Parágrafo terceiro - Os nomes dos componentes da Comissão Julgadora só serão divulgados após o resultado.


DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 6o - Os casos omissos serão decididos em comum acordo pela Comissão Julgadora e pelo Diretor-presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife.

Artigo 7o - Aos se inscreverem, todos os candidatos aceitarão automaticamente as cláusulas e condições estabelecidas no presente regulamento.

A escolha dos poemas será regida por princípios fundamentais da teoria literária, a saber: originalidade e literariedade.

Revelando os Brasis



Imagem:fotografia artística Black Lady, trabalho do poeta e fotógrafo, ator e diretor Fernando Barbosa.

Pelo Coro Coletivo, recebo e divulgo:

Letícia Maria Tonon escreveu:
"
INSCRIÇÕES ABERTAS

Aspirantes a cineastas com idade acima de 18 anos têm até 28 de março para se inscrever no concurso de histórias Revelando os Brasis - ano 3. Os participantes, que devem pertencer a um município com no máximo 20 mil habitantes, podem concorrer com histórias de ficção ou reais, baseadas em fatos históricos, personagens e tradições populares. Os 40 autores selecionados serão preparados através de oficinas de roteiro, direção, produção, fotografia, som, edição, direção de arte, mobilização cultural e direitos autorais, no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas. Na etapa seguinte, o Revelando os Brasis irá oferecer a estrutura necessária para a produção de vídeos com 15 minutos de duração.
Depois de prontos, os projetos serão apresentados nas próprias comunidades através do Circuito Nacional de Exibição, que leva uma tela de cinema para os municípios. As produções também vão ser exibidas no programa Revelando os Brasis, que vai ao ar pelo Canal Futura. A partir deste ano, os vídeos serão lançados em DVD com distribuição gratuita entre organizações sociais e culturais, bibliotecas, universidades e cineclubes de todo o País.

Ficha de Inscrição e regulamento: www.revelandoosbrasis.com.br

Pessoal, qualquer dúvida, é só falar!

Há braços!
Letícia."

FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO


Sérgio Gerônimo (Oficina Editores)e Márcia Leite, à frente do FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO:

www.apperj.com.br

site referendado no Diretório Mundial de Poesia da UNESCO

Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro

(Prêmio Francisco Igreja)



A APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro convida todos os poetas a participarem do FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO - PRÊMIO FRANCISCO IGREJA.

O tema do concurso é livre, sendo aceitos todos os estilos poéticos. Poderão participar poetas residentes no país, de qualquer nacionalidade, exceto os diretores da APPERJ. Cada concorrente poderá enviar até três poemas inéditos, em língua portuguesa, digitados, de no máximo 30 linhas (espaços inclusive), em 3 (três) vias de cada, acompanhados da taxa de inscrição: 10 reais por poema e cinco selos simples (cópia do depósito feito em nome de APPERJ, Banco Real, ag. 0367, cc 8736848), até o dia 31 de julho de 2008, para: Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro - Prêmio Francisco Igreja; Estrada de Jacarepaguá, 7166/404. Cep: 22753-045, Rio de Janeiro/RJ, valendo como data de entrega o carimbo do correio.

O trabalho deverá ser apresentado com pseudônimo e os dados do autor deverão ser enviados em envelope lacrado, digitado (não serão aceitos poemas manuscritos), constando de: nome completo do autor; nome literário; pseudônimo; título da obra; endereço completo - CEP inclusive; telefone para contato - indicar DDD; e-mail. O envelope lacrado com os dados do autor deve ser enviado dentro do envelope maior contendo o(s) poema(s) para o concurso. Colocar como remetente, o nome Francisco Igreja e o mesmo endereço do destinatário. A identificação indevida do poeta, assim como o não atendimento a qualquer item do regulamento, acarretará na desclassificação do mesmo.

Os poemas serão julgados por literatos reconhecidamente idôneos da comunidade poética brasileira, cuja decisão será irrevogável e irrecorrível. Serão considerados na decisão: a correção da linguagem, a beleza das imagens poéticas e a originalidade com que o tema for tratado.

Premiação:

Categoria Única - serão selecionados os 20 melhores textos, cujos autores receberão certificado de Menção Honrosa e prêmios no valor de mil reais, assim distribuídos: 1° lugar: R$400,00; 2° lugar: R$300,00; 3° lugar: R$200,00 e melhor intérprete: R$100,00.

O poeta 1° lugar em texto receberá o Prêmio Francisco Igreja, que constará de: além do prêmio em dinheiro; publicação sem ônus na coletânea PERFIL e medalha Francisco Igreja.

Ao apperjiano mais bem classificado dentre todos os concorrentes, será oferecido certificado, o Troféu Francisco Igreja e prêmio publicação, sendo seu poema publicado graciosamente – sem ônus, na Coletânea PERFIL.

A seleção será feita por associados convidados. A classificação dos poemas selecionados será feita por júri presente ao evento que, também, considerará a oralidade na seleção do melhor intérprete (tempo máximo de apresentação de 10 minutos, a ultrapassagem do tempo estimado acarretará em desclassificação). Concorrerão todos os intérpretes, autores ou não. Os poemas selecionados para a cerimônia de premiação serão publicados nos sites da APPERJ e da OFICINA Editores (apoio cultural).

O encerramento do concurso acontecerá dia 19 de setembro de 2008 (6ª feira), a partir das 17h, no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Pedimos a todos os concorrentes, que indiquem a intenção de comparecer ao encerramento ou o nome de um poeta carioca que gostariam viesse a representá-lo. A Diretoria da APPERJ garante, antecipadamente, a apresentação dos poemas selecionados, durante a festa de encerramento.

Outras informações pelos tel: Márcia Leite (21) 2447-0697 / Sérgio Gerônimo (21) 3328-4863.

Apoio cultural: www.oficinaeditores.com.br

Site referendado no Diretório Mundial de Poesia da UNESCO

http://canteirodeversos.blogspot.com/




Imagens:bnner do canteiro de versos e foto do poeta Alberto Peyrano ( * )

Alberto Peyrano nos envia , da argentina, a atualização (março)de seu "CANTEIRO DE VERSOS", onde estou a seu convite e pelo que muito agradeço.





CANTEIRO DE VERSOS



Atualização março 2008



Poetas participantes



*
Ana Ferreira Trindade
*
Antonieta Elias Manzieri
*
Carmen Vallet
*
Clevane Pessoa de Araújo
*
Dilene Maia
*
Eda Carneiro Da Rocha
*
Edna Liany Carreon
*
Emília Possídio
*
Eugénio de Sá
*
Gregório Guerreiro
*
Humberto Soares Santa
*
Jorge Humberto
*
José-Augusto de Carvalho
*
José Maciel
*
Lêda Yara Motta Mello
*
Lenamais
*
Ligia Tomarchio
*
Lisiê Silva
*
Lorenzo Yucatán
*
Lupércio Mundim
*
Luz Sampaio
*
Malu Otero
*
Manuel de Sousa
*
Marcos Milhazes
*
Margaret Pelicano
*
Maria Petronilho
*
Maria Regina Moura Ribeiro
*
Marilena Trujillo
*
Marise Ribeiro
*
Neuza Nóbrega Garcia
*
Ógui Lourenço Mauri
* Raquel Luisa Teppich
*
Simone Borba Pinheiro
*
Sulla Mino
*
Tere Penhabe
*
Thais S Francisco "Beijaflor"
*
Vera Jarude
*
Vilmar Pirituma
*
Yara Nazaré
*
Zena Maciel


Meu agradecimento a todos os queridos poetas participantes
Alberto Peyrano




http://canteirodeversos.blogspot.com/



Midi: "Vê, estão voltando as flores" (Emílio Santiago)



© Alberto Peyrano


Alberto Peyrano (Argentina)

O poeta argentino, que reside em Buenos Ayres, Alçberto peyrano, é multifacetado de vocação e alma.Psicanalista, terapeuta floral,docente, cantor de tangos, poeta, contista,astrólogo,radialista, crítico de espetáculos, cronista e WEBdesigner. No nome, leva o nome de seu rincão,Peyrano,(Santa Fé, Argentina).A data de nascimento, 14 de junho de 1945, nada tem a ver com a juventude de alguém que permanece jovem e pleno de enregia, no exercício de suas profissões e da Ars Poetica.
Até aos 20 anos de idade, residiu em Peyrano e depois em .Há 30 anos , já, está radicado na capital argentina, desenvolvendo ali suas múltiplas vocações e profissões. É autor do livro de poemas "Lágrima de Trébol" .Vários outros estão à espera de edição.
Na Net, durante um tempo bastante produtivo,foi diretor de relações publicas de "A Ponte da Amizade" .
Participa de muitoas homes e sites, blogs, pessoa estimada nos meios literários, mas também pela qualidade de sua poesia.
Participa do site internacional Astrolábio.
Qual fiz, com emoção e resposabilidade, foi integrante da Comissão de Julgamento do "Projeto zaP!" (Concursos literários organizados pelas jornalistas Elisabeth Misciasci e Luciane Maccario ,na capital de São Paulo, Brasil, com reendecudandas :mulheres em presídios , com toda a sua dinãmica peculiar.As organizadoras são autoras de "presídio de Mulheres").
Alberto Peyrano é coordenador Fundador do IPU na Argentina (Instituto da Poesia Universal, casa matriz na França).
Publiquei dele ,no número três "Estalo ,A Revista",da capital mineira, Belo Horizonte, MG, Brasil, um poemeto muito belo.
O estilo de Alberto Peyrano reflete seu temperamento, como em geral ocorre com os poetas, mas seus versos transcendem o real ,uma vez que ,hipersensível, ligado à música, imprime filigranas de beleza em seus dizeres, mesmo os mais simples, cotidianos, corriqueiros.Também sua formação em psicanálise é um elemnto facilitador na interpretação dos estados d'lama, seus e dos outros.
Além do mais, é pessoa gentil e solidária.

Clevane Pessoa de araújo lopes

Poeta Honoris causa pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa, para oito Países Lusófonos.
Diretora regional do inBrasCi (Instituto Brasileiro de Língua Portuguesa em Belo horizonte, MG
Poeta del Mundo, Cônsul Z-C em Belo Horizonte, Brasil.

Abaixo um poema sobre uma de suas paixões, ritmo nacional argentino, o TANGO.

"TANGO FINAL"

Alberto peyrano.

Final...
final sem conseqüências,
final sem desacordos,
Final...
Depois... não sei
Virá uma incerteza
ou uma verdade.
Estou
ao ocaso de uma paisagem
sem sol,
que não tem luz à sua volta
só um final.

Ontem
tivemos nossa quota
nosso tempo
ontem...
Depois... talvez
perdemos o rumo
sem nada compreender
Ontem,
Fundi comigo nas minhas cinzas
sentindo
que eu ao fim perdi tuas mãos
sem aprender.

A rua é um preto túnel
que abrigou minha realidade,
é o rumo dos anseios
quando procura se aquietar.
É vendaval das almas
que estão sozinhas e ao azar.
A rua é minha velha amiga...
Vou sair...
já é tempo de crescer com minha verdade."

quarta-feira, 12 de março de 2008

J.B.Donadon-Leal analisa Antonio Gualda


" La compleja semiótica de Antonio Gualda ( El espectáculo de la vida )", artículo escrito y publicado en Brasil por el profesor y doctor en Análisis del Discurso Literario de la Universidad de Sâo Paulo Sr. Don José Benedito DONADON LEAL

E-mail: mastergualda A yahoo.es
( Sustituya la A por una @ )
mastergualda[at]yahoo[dot]es
1.- En Español.
2.- En Portugués (versión original).
************************************************

Jornal Aldrava Cultural

Artigos - El espetáculo de la vida
ARTÍCULO

Publicado en el Jornal Aldrava Cultural, Nº 60, pág. 03

El espectáculo de la vida; la semiótica compleja de Antonio Gualda.

Autor: J. B. Donadon-Leal
Traducción: Nuria Nieto Núñez

En 1994, cuando realicé un curso de semiótica lingüística con el profesor Cidmar Teodoro Pais, en la Universidad de São Paulo, me produjo una gran curiosidad uno de los ejemplos más sensacionales de la semiótica con el que jamás me había encontrado: el espectáculo de la vida. Además de magnífico, me parecía que jamás podría analizar una semiótica de esa naturaleza, dada su grandeza. Hasta entonces, tenía la costumbre de trabajar con objetos de análisis pequeños, tales como la semiótica verbal (oral y escrita), la semiótica no verbal (música, pintura, escultura y mímica), y la semiótica compleja (teatro y cine), pero no conseguía imaginar el análisis de un espectáculo tan complejo como es el de la vida. Me lancé a analizar una biografía, como si esa fuese una semiótica compleja, pero una narración biográfica no es más que un género de semiótica verbal escrita. Las vidas llevadas al cine podrían representar ese espectáculo, pero dicha vida retratada en la pantalla ya está adulterada por la visión restrictiva del escritor, del guionista, del director y de los actores. El espectáculo de la vida, esa semiótica que me desafiaba ya desde aquella época, solamente puede analizarse in situ, in presentía, nunca desde la ausencia, nunca a través de la visión filtrada por otra narración que no sea la de la propia existencia pragmática y en el proceso de una vida en construcción tomándola como objeto de análisis a lo largo de la propia existencia. Una vida de 30 años sólo se podría analizar en 30 años.
Lo más cerca que estuve de un espectáculo de esa naturaleza fue del acervo literario de los poetas del “Ciclo de Ouro” de Minas Gerais (Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Silva Alvarenga y Alvarenga Peixoto, todos del siglo XVIII), conjunto de documentos con los que trabajé en mis actividades de investigación en el “Análisis del discurso y semiótica” y que relatan una trayectoria de vida compleja y están disponibles para desarrollar un análisis. Sin embargo, tan sólo tenía en mis manos unos pocos documentos que no representaban una vida entera. Entones fue cuando el destino me presentó la obra poética, musical y pictórica de Antonio Gualda. Él, más que un artista, es un promotor de arte, un mecenas y un incentivador de nuevas vidas artísticas. Una vida dedicada al arte es un espectáculo. Claro que no es posible analizar ese espectáculo en su totalidad, especialmente, porque este analista solamente puede verlo en su versión digital y en una distancia continental, separada por el Océano Atlántico. De cualquier forma, la parte visible de ese espectáculo salta a la vista y cautiva los oídos, en una muestra capaz de instaurar dicha grandeza, en el sentido literal de la palabra, característica que se manifiesta en cada una de sus apariciones artísticas en las que se convierte realmente en productor de nuevos significados.
Por sí solo un hombre es un ser completo, aunque sea en apariciones fragmentadas de su vida. Aún, más completo todavía, es un hombre que produce arte, porque ningún otro acto humano es más espectacular que el arte. Si no es posible analizar una vida entera, una vida artística parece poder ser un objeto de análisis.


Golden slumbers, smiles away
Es prudente comenzar por la pintura, esa voz plástica que habla sin pronunciar palabras. Las artes plásticas son reveladoras de momentos de la vida que se dejan fotografiar por la visión creadora del artista. Una pintura no es tan sólo un retrato muerto, sino también una narración viva de un momento vivido, especialmente cuando el artista tiene conciencia del papel social que desempeña. Una colección de artes plásticas puede no solamente representar un momento de la vida, sino una vida entera. ¿Para qué buscar la biografía de alguien, para qué mirar a través de las palabras de otros la vida de un artista, si es posible ver directamente al artista a través de su arte? Antonio Gualda revela en “Los sueños blanquinegros” (colección de 1987) un relato surrealista de su propia vida y de las personas que lo rodean; todo ello a través de imágenes impregnadas de una memoria que consiguió rescatar como el que busca claros entre tinieblas de un pasado remoto e intocable. El pasado está intacto hasta que el sueño artístico se convierte en aspiración, en el deseo por alguna cosa y en un sueño como meta por alcanzar. Las figuras negras destacadas de la luz representan relatos de vida: círculos familiares, de amistad y profesionales, aspiraciones profesionales, deseos pasionales, impulsos artísticos, la seriedad de la vida y su comicidad. Reaparecen circunstancias de la vida cotidiana, como si, al reaparecer, las viviese de nuevo. Los sueños de tiempos pasados son sueños presentes, en los que la luz ilumina algo blanco sobre un fondo negro o una sombra negra de algo que estaba perdido en la memoria ante la proyección blanca de la luz. ¿Para qué los colores, si la luz blanca proyectada en el prisma de Newton reinventa los colores que proyectados de nuevo vuelven a convertirse en blanco? La luz es suficiente. La vida es luz. El arte es luz. El arte es vida. Y la vida con arte es un espectáculo de luces, de cuyas sensaciones nace la percepción más refinada del mundo. Un retrato, perdido en un cajón, puede volver a ser un relato necesario para el tiempo presente, para producir nuevos proyectos de futuro y, así, poder garantizar la felicidad venidera. Las pinturas son poemas sintéticos.
Finalmente, cuando se proyectan colores, las personas continúan percibiendo el centro de atención del pintor. Como ocurre con los colores de “El éter caliente” (colección de 1989) con el predominio del rojo y de su calor perturbador, tanto provocado por la explosión de la bomba de Hiroshima, como por las procesiones de después de los funerales, ya sea en los diálogos o en el reflejo de la soledad. ¡¿Qué hace, si no, al artista transmitir el sufrimiento como otros lo sufren, la alegría como otros la sienten e intercambiar ideas entre diferentes universos discursivos asimilados por diferentes círculos de personas?! ¿Será que la evolución humana no es una imposición de la naturaleza, sino el resultado del intercambio de experiencias de personas que se lanzan a la aventura cotidiana de discutir acciones realizadas y programadas?
Y ¿qué decir de las emociones y de las pasiones? Dejar al alma salir de la materialidad del cuerpo, para materializarse en la pintura es una obra divina que se manifiesta en el hombre a través del más noble sentimiento: el arte. Ante el horror de la guerra o ante la euforia por los Beatles, el artista se deja llevar por las emociones y por las pasiones. No existe nada más noble y verdadero que el sentimiento humano y la reacción sincera ante otras acciones humanas, malas o buenas. La reacción del artista es la de transmitir a los hombres que las buenas acciones se deben repetir y reeditar, mientras que las malas se deben tomar como ejemplo para que no se repitan.
Ser artista ya sería suficiente para la realización humana. Para otros hombres sí; pero no para Antonio Gualda. Él no cabe en sí mismo y necesita también la música para alcanzar toda su emoción y pasión por la vida. No basta el diálogo entre los instrumentos dentro de la composición musical, ya que la melodía debe estar en sintonía con los barrios de Granada, con las personas de su tierra y con su pintura. Si existen fronteras entre una manifestación artística y otra, en su obra desaparecen. La música y las artes plásticas se funden en armonía, cada una, a su manera, conspiran contra las asperezas de la vida y proporcionan el encuentro con los sueños.
Los ruidos terrenales, que atemorizan y dan coraje al mismo tiempo, no se contentan con los acordes musicales: precisan de las palabras de una forma desesperada, las cuáles aparecen en forma de poesía, en un devenir que no fue solicitado, pero que se vuelve necesario en la vida, que se alza de manera espectacular en Antonio Gualda. El arte no es una mera ostentación; es algo primordial para un amigo que necesita que lo saquen de su inercia, para que sienta las ganas de aprender otras lenguas, de interactuar con las novedades y encontrar, como Gualda, cosas nuevas que pasan por delante de nuestros ojos. El arte no es tan sólo una profesión, de cuyo esfuerzo se consigue ganar el pan de cada día. El arte forma parte del espectáculo de la vida, de las acciones más banales y corrientes, dentro de las expresiones diarias y de las relaciones personales. De este modo, hacer arte se vuelve una parte tan intensa de la vida que el artista pasa a necesitar ver el arte que emana de los otros. Además de artista, Gualda se convierte en mecenas, productor de arte y maestro en el arte de dar ejemplo de incentivar a los que comienzan a recorrer los caminos del arte. Su vida ya no es la sucesión de un día tras otro, es un espectáculo. Su obra no es tan solo un conjunto de obras separadas, sino una unión de expectativas, emociones y pasiones, ingredientes necesarios dentro de vidas espectaculares. Claro que es imposible, dados los límites de la actividad humana, pretender analizar un espectáculo de esta naturaleza. Claro que la semiótica compleja, tomando como ejemplo la metáfora del espectáculo de la vida, nunca podrá ser alcanzada, pero es bueno encontrar ejemplos de vida que sean espectaculares por la grandeza que representan para el enriquecimiento de la cultura; especialmente, cuando traducida por el valor de la producción artística, va más allá de los límites de las teorías y de los métodos de análisis. Ahora cabe lamentar una cuestión: qué pena que Brasil tarde tanto en darse cuenta de la existencia de valores culturales tan espectaculares,
aparte del reconocimiento a la gran producción pop tan mediática. Quién sabe si mi persistencia, batiendo aldabas y llamando a las puertas de todas las artes, proporcione a este país tropical una visión más abierta en cuanto a las artes populares, al espectáculo representativo de la belleza de Antonio Gualda, en Granada, España, en Europa y en todas las esferas culturales que saben apreciar el arte en su plenitud.
Antonio Gualda, con una vida dedicada al arte transformada en espectáculo, dentro de una semiótica compleja de pintura, música, poesía y promotor en la expresión de las emociones y de las pasiones como lenguaje universal, expresa a través de un instrumento o a través de muchas orquestas reunidas, con una imagen de luz en su expresión máxima, coloreando o no espectros con significado; disponiendo palabras en verso en el sentido más ambiguo de la voluntad, garantiza las perennes semióticas que constituyen la evolución, el arte de la evolución haciendo nuevo e inusitado cada instante que aparece en este espectacular presente que es la vida dedicada al arte.

La cabalgata de los zombies

Bogar barco de pensamiento

* * *
E-mail: mastergualda A yahoo.es
( Sustituya la A por una @ )
mastergualda[at]yahoo[dot]es

Fonte:: gualda.galeon.com/id225_m.htm
Publicado originalmente ,no Brasil,em :
Publicado en el Jornal Aldrava Cultural, Nº 60, pág. 03

Andréia Donadon toma posse na Academia de Letras do Rio de Janeiro.






Um merecimento incontestável

Nossos aplausos para a merecida inclusão da mineira talentosa, Andréia Donadon-Leal, na Academia de Letras do Rio de Janeiro.
Além do estilo que marca sua escrita literária,Andréia possui a ousadia e a perseverança do verdadeiro escritor, o chamamento para a beleza,, a serviço da qual coloca seu talento artístico e literário.
Sua irresistível vocação para educadora,sua tenacidade,singularidade, sempre nos encantam.
Não me surpreende pois,nada de bom que mereça,que receba, pois ,guerreira das estrelas, das borboletas,dos portais,tem os pés no chão e a criatividade flui de suas mãos,tanto para a escrita quanto para a arte. Essa mescla de real e imaginário a torna capaz de grande e seguros vôos.
Nossos calorosos parabéns,pela excelência.
Um abraço cordifraternal:

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diret.Reg.do InBrasCi em belo Horizonte, MG.



ESTIMADOS AMIGOS,

Convido V.Sa. e família para solenidade de minha posse na Academia de Letras do Rio de Janeiro - Cidade Maravilhosa.
DATA: 04 de abril de 2008
Horário: 16 horas
Local: Auditório da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil (CONFALB) - Rua Teixeira de Freitas, nº 0 5, 3° andar, Centro, Rio, RJ.


Atenciosamente,

Andreia Donadon Leal



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"ACADEMIA DE LETRAS DO RIO – CIDADE MARAVILHOSA

Ex-aluna da UFOP, Andréia Donadon Leal (DÉIA LEAL) tomará posse na Academia de Letras do Rio de Janeiro – Cidade Maravilhosa.

A poeta e artística plástica de Minas Gerais, ex-aluna do curso de Letras da UFOP e funcionária da E.E. Dom Benevides em Mariana, Andréia Donadon Leal (Déia Leal), tomará posse como Membro da Academia de Letras do Rio de Janeiro – Cidade Maravilhosa, no dia 04 de abril de 2008, às 16h, no auditório “J. E. Pizarro Drumond” da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil – Confalb, na Rua Teixeira de Freitas, n°5, 3° andar,s.303 - Lapa – Rio de Janeiro, RJ.

Andreia Donadon Leal (Déia Leal), natural de Itabira, MG, cresceu em Santa Bárbara, MG e atualmente reside em Mariana, MG. Seu ateliê fica em sua residência, onde mantém um conjunto representativo de obras em exposição. Artista plástica, poeta, contista, Licenciada em Letras pela UFOP, Bacharel em Estudos Literários e Pós-graduada em Artes Visuais – Cultura e Criação. Nos anos de 1997 até meados de 2001, trabalhou com crianças e jovens na cidade de Santa Bárbara – Minas Gerais - incentivando a leitura e declamação de textos poéticos e posteriormente dirigiu algumas peças de teatro com alunos de escolas municipais (O Auto de São Lourenço em 1999, Shakespeare apaixonado em 2000 e Morte e Vida Severina no ano de 2001). Trabalha na área educacional desde 1994. Atualmente é Promotora de Eventos Culturais, Coordenadora de Projetos e Ilustradora do Jornal Aldrava Cultural e Associação Aldrava Letras e Artes, Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em Minas Gerais. Membro efetivo da Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores em Santa Catarina. Realizou curadoria com obras de Exposição Internacional de Artes Plásticas compositor Antonio Gualda no Museu Casa Alphonsus Guimarães e diversas exposições itinerantes pelas ruas de Mariana no ano de 2007. Organiza saraus, oficinas, palestras, lançamentos de livros, exposições de arte, trabalhos de incentivo a produção e divulgação de trabalhos literários e artísticos de jovens e crianças. Participou do Fórum das Letrinhas em Ouro Preto em 2007. Escreve contos, crônicas e poemas para o Jornal Aldrava Cultural desde 2001. Publicou o livro de Hai-kais “Nas Sendas de Bashô” em 2005 com a senda I – Quase! Publicação de Contos em Prosa Gerais – Antologia – Clesi - Ano 2006.Publicação de Poesias em “Poesias de Bolso” – Clesi – 2005 e 2006. Publicação de poemas e contos em Revistas Culturais Eletrônicas no Brasil, Chile, Espanha e Argentina. Publicação do Livro de Poesias “Cenário Noturno” em 2007.
Premiada no 4º e 5° CECON, Concurso Estadual de Contos, 2004 e 2005, do CLESI, Ipatinga, MG. 1º lugar no Concurso Nacional de Poesias “Prêmio Cataratas” - 2006 – Foz do Iguaçu-Paraná. Obra: Anjos da Terra. Diploma do Prêmio Literário São Domingos de Gusmão – Freguesia de São Domingos de Rana – Portugal – 2007. Menção Honrosa no 5° Concurso Nacional de Contos Guemanisse – 2007. Destaque Literário no X Concurso Literário Internacional: Letras Premiadas – (ALPAS) com o poema: O Fogo da Vaidade – 2007. Destaque Literário no X Concurso Literário Internacional: Letras Premiadas – (ALPAS) com a crônica: Chão de Cimento Encerado – 2007.
Déia Leal faz parte do grupo de poetas aldravistas de Minas Gerais, movimento literário que teve início em Novembro de 2000, com o nascimento do Jornal Aldrava Cultural. Trata-se de uma forma de criação e de divulgação de cultura (literatura, artes plásticas e música) em que o foco principal é o SUJEITO. Esse sujeito (produtor ou leitor) é livre e heterogêneo, capaz de perceber os sentidos das coisas a partir de simples indicações, metonímias, ou seja, nem o produtor de arte a oferece como "coisa completa", nem o leitor a recebe como algo que tem sentido prévio indicado pelo artista. Ambos continuam LIVRES para CONSTRUIR SENTIDO a partir do ponto que julgar pertinente no tempo e no lugar em que se expõem diante da obra de arte. Nas artes plásticas vêm realizando trabalhos de tendência aldravista, isto é, a visão metonímica da arte, seja na produção, em que apenas insinua, seja na recepção, em que o leitor ou espectador é livre para construir significação, a partir da metonímia que este julgar mais adequada para o seu contexto de leitura. A liberdade e a metonímia tornam-se os pilares da arte aldravista.


Prêmios Nacionais e Internacionais:

1. 3º lugar no Concurso Internacional de Artes Plásticas Antonio Gualda, na categoria “telas pequenas”, dezembro de 2006, em Granada, Espanha.
2- Selecionada pela Associazione Culturale Sèmata de Taranto- Itália- para representar o Brasil Castelo D'Ayala Valva, Itália. Mostra Sguardi di Donna (março 2007) com 12 telas entre as premiadas no Concurso Internacional de Artes Plásticas Antonio Gualda- 2006.
3. Selecionada para representar Minas Gerais no XII Circuito Internacional de Arte Brasileira na Áustria, China e Tailândia, nos meses de maio e junho de 2007.
4. Medalha de Mérito Cultural, da crítica internacional, pela participação no XII Circuito Internacional de Arte Brasileira. MASP- 21/07/2007. São Paulo
5. Diploma e Medalha de Mérito Acadêmico "Francisco Silva Nobre", concedida pela Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil. Rio de Janeiro/2007
6. Certificado e Medalha de Honra ao Mérito, concedida pela Chancelaria do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais – representação na Ilha da Madeira - Portugal -pelo conjunto da obra: PORTAIS DE MINAS.
7. Prêmio Personalidade Especial 2008 - Artista do Brasil - pela Associação Cultural Valentim Ruiz Aznar – Espanha.
8- Convidada para representar Minas Gerais no XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira na Alemanha-Áustria e Polônia em 2008.


Algumas exposições e Mostras realizadas:
1-Primeira Exposição Aldravista de Arte. Casa de Cultura de Mariana, Fevereiro de 2005.

2-Exposição de Arte Aldravista, (Mostra individual), Museu Casa Alphonsus de Guimarães, Rua Direita, 37, Mariana, MG.

3-Castelo D'Ayala Valva, Itália. Mostra Sguardi di Donna (março 2007) com 12 telas selecionadas pela Associazione Culturale Sèmata de Taranto, entre as premiadas no Concurso Internacional de Artes Plásticas Antonio Gualda- 2006.

4- Áustria. 22 a 26 de maio de 2007. In: XII Circuito Internacional de Arte Brasileira. Realização: COLEGEARTE. Apoio: Ministério das relações Exteriores, Secretaria Estadual e Municipal de Cultura, Aldrava Letras e Artes.

5- Pequim / China. 29 de maio a 06 de junho de 2007. In: XII Circuito Internacional de Arte Brasileira. Realização: COLEGEARTE. Apoio: Ministério das relações Exteriores, Secretaria Estadual e Municipal de Cultura, Aldrava Letras e Artes.

6- Tailândia . 09 a 17 de junho de 2007. In: XII Circuito Internacional de Arte Brasileira. Realização: COLEGEARTE. Apoio: Ministério das relações Exteriores, Secretaria Estadual e Municipal de Cultura, Aldrava Letras e Artes.

7-Mostra Aldravista de Arte - Mostra Internacional - em cooperação com o Concurso Internacional de Artes Plásticas Antônio Gualda - 2006.: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Mariana, MG, de 30 de maio a 13 de junho de 2007.

8-Exposición Coletiva de Arte Internacional Nocturnal Dreams - Asociación Cultural Valentín Ruiz Aznar – 2007. – Granada - Espanha

8-Exposición Coletiva de Arte Internacional Mirador de La Vega et dans l'Entrée de l'ACVRA - Asociación Cultural Valentín Ruiz Aznar – 2007. – Granada - Espanha

9-Exposição de Arte Aldravista - Mostra Portais de Minas. (Mostra individual) III Semana da Cultura de Santa Bárbara. Salão Nobre da Câmara - Promoção: Secretaria de Cultura do Município de Santa Bárbara

10- Exposición Internacional Arte dos 5 Continentes - de 06 a 30 de novembro de 2007. Casa da Cultura Maracena - Granada - Espanha.

11-Convidada pela crítica internacional para Exposição em 2008 no XIII CIAB – Circuito Internacional de Arte Brasileira na Alemanha-Áustria e Polônia.

12- Selecionada para Exposição individual na Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa em 2008."

José Benedito Donadon-Leal-"Haikai:a Essência da Poesia"



Imagem:pintura em seda, do famosos e prolífero artista HOKUSAI (esse artista oreintal,foi tão importante para o ocidente, que influenciou a sua arte, do impressionismo à arte moderna).

José Benedito Donadon_Leal é um patrimônio mineiro.Mora na cidade de Mariana, onde faz par com a esposa talentosa,a artista plástica Deia Leal(*).
Professor de Linguística na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Mg.Poeta, Ensaísta, Doutor em Semiótica e Lingüística pela USP,Pós-Doutor em Análise do Discurso pela UFMG.
Sua verve tem algo de dança e de luta.O movimento do Verbo põe-se no azul pleno do aldravismo, onde se esgarçam nuvens delicadas e expressivas.Por isso,sobretudo, o haikai, essa antiga forma de poesia japonesa, cabe de forma ideal na poemática dos aldravistas.

No ano passado, Benedito Donadon,Andréia Donadon , Gabriel Bicalho e J.S.Ferreira,apresentaram a alfabetizandos o haikai e tal foi o sucesso, que o PROALFA lhes concedeu um merecido primeiro lugar nesse campo educativo.

Neste , comemora-se a migração japonesa :há cem anos, o Kassato Maru (ou Kasato Maru), aportava no Brasil.Sabe-se que antes desse ano, alguns já residiam em Macaé, cidade Estado do Rio de Janeiro(*).

A Poesia japonesa, bela e sutil, acontecia nos jardins do imperador,era a linguagem dos bilhetes amorosos e ,sob a forma de haikai, firmou-se a partir de Basho, que deixou discípulos dedicados ao gênero.Cada vez mais, o haikai agrega adeptos brasileiros.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
(Haruko-autora de "Orvalho" e "Mix de Haikais e Poetrix")

Abaixo, o elucidador texto de Donadon.




HAI-KAI: A ESSÊNCIA DA POESIA

Por J.B. Donadon-Leal*


Completa a obra
o vento sopra
e o tempo sobra.
(Paulo Leminski)

Não posso falar do abismo que há entre nossa cultura e a cultura do oriente. Não quero falar de abismo. Apenas me parece claro que a convivência entre brasileiros e japoneses é tão igual a convivência entre pessoas que se respeitam, embora nem sempre se compreendam. A possibilidade da convivência neutraliza a possibilidade do abismo.
Não posso explicar o haiku, a arte da poesia, tal como a concebe o oriental, pois não sou do oriente. Apenas vivi na infância uma agonia. Alguns a chamaram de “aquisição de nossa cultura pelos imigrantes japoneses”. Eram Isseis que tinham que conviver, para sobreviver, com esse ocidente lusitano instalado no sul do Brasil, e Nisseis condenados a decisões precoces: ou o oriente encasulado dos pais, ou o ocidente luso-abrasileirado, vasto e disperso, vagabundamente receptivo num primeiro momento e assumidamente assustado diante do que chamou de “japonesada persistente”.
Esse nosso ocidente, que aplica a lei da tortura cultural, pensando estar produzindo um imperialismo cultural, pois mata a vítima sem roubar-lhe a alma, sem beber-lhe o sangue e sem vender-lhe depois o substrato dela, engenhosamente adaptado à nova forma, oferece ao oriental, via desdém, a idéia da igualdade de direitos e, para tanto, impõe-lhe uma língua que apenas interpreta, pois não representa as coisas e as ações. O Issei, porém, resiste. Resiste através da união, do agrupamento e revela ao opressor atônito que a convivência de culturas tão diversas é possível, embora ciente do estado agonizante em que se encontra. Talvez seja a resistência das cigarras, como apresenta Matsuó Bashô num revelador hai-kai:

Ainda que morrendo
o canto das cigarras
nada revela!

Esse imperialismo ingênuo, mas de resultado igualmente nefasto para a própria cultura brasileira (vide o sub-imperialismo brasileiro sobre o Paraguai, do qual a vítima é o próprio Brasil, que deixa rios de dólares naquele país em troca de toneladas de falsificações) talvez tenha origem no assassinato do Nheengatu por Pombal. A língua geral, Tupi-Guarani, quem sabe, nos aproximasse da essência das coisas. Mas, o Nheengatu é outro tema. Ainda do imperialismo, talvez pudéssemos falar do imperialismo brasileiro sobre as crianças argentinas. Mas, Xuxa é voz e gesto do imperialismo americano sobre a América Católica.

O mesmo comportamento - a intenção de dizimar a cultura interferente - do colonizador português em relação ao índio é aplicado ao negro e repetido pelo brasileiro no final do século XIX em relação aos imigrantes italianos e alemães e no século XX em relação aos imigrantes japoneses. Estes, tal como foi o índio brasileiro, eram vistos como mão-de-obra, afinal eram maciçamente camponeses. Mal sabia o brasileiro que as tecnologias destes camponeses já eram infinitamente superiores às dele. E a mão-de-obra camponesa é, ainda hoje, para os brasileiros, algo não especializado, portanto não requer nem língua nem tradição. Nesse aspecto o brasileiro é vítima da incapacidade de o Brasil escolarizar sem economias de dinheiro e de informações.
Só que quem domina tecnologia mais avançada consegue fazer adaptações com mais facilidade, e logo o japonês passa a ocupar novos espaços, ao invés de somente cedê-los (como fez o índio, de tecnologia inferior à do português). Assim, embora perca muito, consegue manter a essência da cultura, numa espécie de metáfora da varrição, como diz o hai-kai de Bashô:

Varrendo o jardim
a neve é olvidada
pelo ancinho.

Um desses elementos culturais não levados ao lixo, ou ao fogo, pelo ancinho da cultura luso-brasileira da destruição mansa e de boa vizinhança, é o hai-kai. Para além da criativa aventura de Guilherme de Almeida, destacam-se dois momentos importantes de introdução do hai-kai no Brasil, ambos acompanhados heroicamente por Massao Ohno. Primeiro, é de apresentação do hai-kai, de levantamento histórico e de mostras de seus expoentes japoneses. São traduções de Bashô, Busson e Issa na voz iluminada de Olga Savary, que se serve da importantíssima introdução à percepção do hai-kai na América patrocinada por Octavio Paz. Aparece ainda com destaque Paulo Leminski, numa espécie de popularização da obra de Bashô. Segundo, o momento da divulgação das lavras nacionais, com a edição de já representativa produção de hai-kai no Brasil, desde nomes consagrados de nossa poesia contemporânea, como Leminski, Quintana, os irmãos Campos, Millôr (este responsável pela vulgarização do nome hai-kai), Abel Pereira, até os que encontraram abrigo na sensibilidade poética do editor Massao Ohno, entre os quais me encontro.

Meu primeiro contato com o hai-kai foi na adolescência. Um colega de classe, no ginásio, cujo pré-nome é Issao e cujo paradeiro desconheço o apresentou a mim:

Meu vizinho issei
quanto colega nissei
e eu deles não sei.

Levou um pequeno livro de poesia japonesa à escola e leu-as traduzindo. Era haiku, dizia ele. Ria do nome, recordo. Lembro-me apenas que eram poemas muito pequenos e aos quais dei muito pouca importância.
Volto a ter contato com esse tipo de poesia japonesa anos mais tarde, na Oficina Literária do departamento de Letras da Universidade Federal de Santa Catarina, com o poeta e amigo Alcides Buss. A partir daí, arrisquei hai-kais. Prendi-me inicialmente à forma. Três versos de cinco, sete e cinco sílabas, respectivamente. Mas, o hai-kai não é só essa soma de sílabas nessa seqüência de versos. Ele requer algo mais. Ele requer iluminação, ele se quer Zen.

E como eu, brasileiro (um pouco Angola, um pouco Portugal e um pouco Itália) poderia atingir o espírito do Japão ou da Índia? Como perceber o espírito nas entidades naturais (árvores, rios, peixes, animais, homens) se dominado pela vigilância divina, una e indivisível pregada pelo cristianismo católico? Descobri, então, que o Zen é eclético e não vislumbra, como faz o cristianismo, nem exclusividade, nem recompensa; apenas valoriza a experiência e a contemplação do movimento das coisas, por mais estáticas que elas estejam.

Precisava eu apenas de uma maneira de produzir essa iluminação. E a encontrei na síntese. Aquilo que o oriente vê como plenitude e ao mesmo tempo como essência, o ocidente vê como síntese, dada a nossa limitação lingüística da transformação dos conceitos dos corpos, dos fatos e dos movimentos em coisas. Essa nossa visão estática do mundo limita a percepção dos movimentos contínuos do universo. No máximo, nossa língua nos permite alcançar uma macroestrutura dessas coisas em movimento, ou um tema a ser extraído de um texto. Ao contrário, o oriental tematiza os movimentos, mesmo se estes se mostram na estática. Ainda concluí que os elementos cristãos podem conviver com elementos budistas, shintoístas, islâmicos, judeus, etc... É um desafio à visão religiosa cristã excludente do mundo ocidental - Alá exclui Javé que exclui Jesus, que exclui Tupã. Assim é possível, pelo desafio, um mesmo conjunto de poemas conter elementos cristãos, budistas, indígenas e se Zen:

Hakaná, haná
te enfeitam, Templo Sagrado,
c’oas bênçãos de Buda.

Catita é infância,
regendo o coro da fé
qu’inda canta em mim.

Na repleta paz,
corpo e alma em harmonia,
se encontra o Nirvana.

Em vão argumenta
o Verbo em carne, no padre,
diante do ateu.

Nasci Caiuá
sem ter visto tribo alguma
nas terras de lá.

A síntese das experiências mais singelas aproxima o poeta haicaísta, o haijin, a essa iluminação eclética da visão Zen do mundo. É uma espécie de aproximação às coisas que não são vistas, nem percebidas porque são muito presentes à vida cotidiana. Quem sabe seja a verbalização do subconsciente, entendendo-se as coisas do subconsciente como aquelas que se tornaram mecânicas, porque são extremamente conhecidas, portanto não mais percebidas. O haijin passa a atuar nesse intervalo de percepção poética, resgatando as atividades mecânicas e corriqueiras e colocando-as no lugar das coisas essenciais para a constituição de uma vida saudável; plenamente saudável na mente e no corpo. Ele relata dos fazeres singelos e mecânicos a harmonia necessária para o equilíbrio dos universos humano e material.

Um barulho:
Som da lenta chuva,
entoando uma canção
que rádio não toca.

Uma paisagem:
Casinha de palha
lá no meio da pastagem
não é só. Assunta!
Um trabalho:
Viver ikebana
é eternizar jardins
na palma da mão.

Um processo:
Só galhos no inverno,
rebentos na primavera,
caquis no verão.
Uma homenagem:
Mestre no Kanji,
sabedoria de rio:
Matsuó Bashô.

Essa poesia, o hai-kai, enfim, embora eu a trabalhe preso à forma canônica, não está na forma, mas na essência. A forma é por mim utilizada como envelope dessa essência, dessa minha exteriorização das percepções dos mínimos movimentos que consigo ver nas minhas experiências de vida. Essa forma atua como um caminho para a realização da síntese requerida pelo hai-kai, e uma forma de driblar as limitações da Língua Portuguesa nas formulações de conceitos breves. Tudo isso é presente na língua, na forma de ser Zen do oriental. Para mim, está no Dô, no caminho da síntese, no caminho da essência.

Julgava se eu
imune ao fingir do verbo,
mas me vi poeta.

Quanto à leitura, o hai-kai não é para ser interpretado. Ele é para ser sentido, degustado. A leitura do hai-kai deve ser lenta como lento deve ser a degustação de um bom vinho. Ele é uma lente através da qual podemos ver as coisas simples sobre as quais passamos a todo momento sem percebê-las. Uma poça de água, um bule de café, um pezinho de criança, a fumaça de um cigarro, uma flor, uma boneca, um inseto, uma coisa qualquer. Ele desperta o conjunto dos sentidos, pois ele tem o cheiro e o sabor das coisas, faz o barulho delas, mostra e tateia suas formas. Por isso, o hai-kai não pode ser apenas interpretado, ele deve ser visto, ouvido, tocado, cheirado e saboreado vagarosamente. Como isso é possível? De tão breve que ele é em suas dezessete sílabas, quem experimentar essas provocações que lanço, terá, como quem vê pela primeira vez entre as formas repetidas e sobrepostas emergir o desenho do quadro tridimensional, um grande susto e a satisfação de ter alcançado aquilo que não via e era tão óbvio.
Eis o caminho da poesia, eis a sua essência, eis o hai-kai.


*JOSÉ BENEDITO DONADON-LEAL

Poeta, Ensaísta, Doutor em Semiótica e Lingüística pela USP,
Pós-Doutor em Análise do Discurso pela UFMG
Professor de Lingüística da UFOP.
jbdonadon@hotmail.com"Haikai

Acrescento uma pequena nota:

(*) Segundo a pesquisa de Mariléia Franco Marinho Inoue, da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro,os primeiros nipônicos chegaram no Ano 39 da Era Meiji chegaram ao Brasil.
Os nomes dessa leva de imigrantes são: Teijiro Suzuki, Saburo Kumabe,Masahiko Matsushita, Rio-iti Yassuda,Shinquiti Arikawa e Umekiti Akeho e Tomozo Kodama. Esses foram os primeiro imigrantes a chegarem.
Documentos provam que japoneses pioneiros viveram em Macaé,RJ.Isso, em 1906, dois anos antes da migração oficial,esta de 1908, com a chegada do Kassato Maru.

Mariléia Franco Marinho Inoue, pesquisadora que pertence à Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro,também realiza suas pesquisas para outras entidades e já descobriu várias curiosidades sobre os japoneses que iniciaram tanta descedência no Brasil(nisseis, ianseis...)

Clevane Pessoa, divulgadora e haikaista.