sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Marga Roth , Doutora Honoris causa por mérito de ações e pensamento.


Rosa Marga Roth


Meu filho Alessandro Pessoa (Allez Pessoa, baixista da banda Tancredos, em Belo Horizonte, que já morou em Belém , é amigo de Rui (poeta, artista multifacetário) , Max (também, músico) e Iva (musicista premiada -pianista, compositora e cantora .Estes, são filhos de uma mulher extraodinária, Rosa Maria Roth, que pelos caminhos da antropologia, hoje, vem de experiências do pós guerra.Unindo essas experiências, faz palestras, por exemplo, uma conferência na véspera do recebimento de um dos dois títulos de Doutora Honoris Causa .
Um foi outorgado dia 19 de agosto às 20 horas, no Auditório da Faculdades EST.

A pastora luterana ministrará conferência pública discorrendo sobre "Direitos Humanos e Cidadania – Desafios para a Teologia e a ação pastoral das igrejas" , na véspera do recebimento do segundo título.

Ela é Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), tendo sido , ainda, e Ex-Ouvidora do Sistema Estadual de Segurança Pública do Pará. A outra condecoração ocorrerá a 3 de setembro, às 20 horas.O local será o Auditório do Colégio Sinodal, em São Leopoldo, com o título de Doutora Honoris Causa pela Faculdades EST.

Essa extraordinária pessoa, sempre foi uma ferrenha militante pela pessoa," Marga Rothe é reconhecida nacionalmente por sua militância em prol dos direitos humanos, tendo desempenhado papel protagonista frente ao Movimento pela Libertação dos Presos do Araguaia na década de 80 do século passado".


Marga Rothe chega ao Brasil no pós guerra e essa vivência certamente ajudou a nortear seus ideais himanitárias em nosso país, onde criou raízes perenes. É filha de imigrantes alemães. e construiu-se e às suas ações, no Estado do Pará, onde há um fértil campo pelos Direitors Humanos, dos indígenas e seringueiros, a tantos outros .
Cursoude Teologia na Universidade Federal do Pará em 1976 .O Mestrado foi em Antropologia Social , na mesma universidade (1998)

Um des projetos mais fortes é o PROVITA, quando, "(...)Em sua atividade como Ouvidora do Sistema de Segurança Pública no Estado do Pará, Marga Rothe contribuiu para diminuir a ocorrência de crimes e torturas impetrados por agentes de segurança pública, articulando também o Programa de Proteção de Vítimas, Familiares e Testemunhas de Violência (PROVITA)."Há ainda, várias ações igualemnte importantes, fruto de seu olhar pelos menosvalidos e também todos os brasielriso e pessoas que aqui moram:"Presidenta da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) entre 1987 e 1991, coordenou a equipe de Educação Popular do Centro de Intercâmbio de Pesquisas e Estudos Econômicos e Sociais, promovendo a alfabetização de adultos a partir do método Paulo Freire."

Também "preocupada com a garantia dos direitos das mulheres e de setores sociais marginalizados, contribuiu ativamente para a criação, na década de 80, da Pastoral Popular Luterana (PPL)"

Marga Roth, nasceu em Mückenberg, na Alemanha, é divorciada .Antes de imigrar para o Brasil com ´sua mãe e mais duas irmãs (nos finais da década de 40) experencia, "ainda criança as perseguições contra mulheres e meninas na conjuntura do pós-guerra." Isso comprova que a Marga é dessas pessoas que , em vez de se abaterem ,ou tomarem caminhos torutosos de autocomiseração ou vinganças, tomam das experiências difíceis, dramáticas ou traumáticas-seja pela observação ou pelo processo vivencial pessoal - os fios da esperança na busca de melhorar a vida de todos, indistintamente.

O jornalista Micael Nier bes (lea abaixo), conta que "Antes de concluir o curso de Teologia e tornar-se referência na promoção e garantia dos direitos humanos, especialmente no estado do Pará, a pastora luterana trabalhou como vendedora, caixa, auxiliar de escritório, cabeleireira e esteticista.".Essa diversificação, nos mostra a luta pessoal dessa humanista e prova que muitos são os caminhos para a conquista de metas, e que não é a somplicidade que impede o sucesso profissional ou o desenvolvimento de projetos amplos de alto gabarito, mas a tenacidade, os propósitos, a firmeza e a reciliência.

cabe aqui, meu lema pessoa:SER PACÍFICO NÃO SIGNICA SER PASSIVO.

Congratulações a Marga Roth e sua família maravilhosa.

Vida longa a ela e seu trabalho extraordinário.

Clevane Pessoa
Dra.Honoris Causa em Filosofia Univérsica, PH.O/ALB/CONALB
Embaixadora Universal da Paz

Poema para Marga

Clevane Pessoa


Ao pronunciar o nome da rosa, unido ao segundo prenome,
ouvimos "amarga", RosA Marga
mas ela é doce, firme , capaz
de produzir o mel da cordifraternidade,
a própolis curativa, do consolo humanitpario,
o aroma do amor incondicional e universal
que embeleza o planeta
-Tudo vem do pólen se uma grande alma
de um coração aberto ao Outro,
e um resiliente espírito
que trancende limites e limitações.

Belo Horioznte, MG-27 de agosto de 2010


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As palavras do jornalista Micael Vier Behs :





"Pastora e antropóloga Rosa Marga Rothe será condecorada com o título de Doutora Honoris Causa 19/08/2010 - A Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e Ex-Ouvidora do Sistema Estadual de Segurança Pública do Pará, Ms. Rosa Marga Rothe será condecorada, no próximo dia 3 de setembro, às 20 horas, no Auditório do Colégio Sinodal, em São Leopoldo, com o título de Doutora Honoris Causa pela Faculdades EST.

Na véspera da outorga do título, 2 de setembro, às 20 horas, no Auditório da Faculdades EST, a pastora luterana ministrará conferência pública sobre a temática Direitos Humanos e Cidadania – Desafios para a Teologia e a ação pastoral das igrejas.

Como pioneira da vivência do evangelho de Jesus Cristo junto aos movimentos sociais do estado do Pará, afirmou o reitor da Faculdades EST, Dr. Oneide Bobsin, a pastora Rosa Marga Rothe transcendeu os limites das instituições que esqueceram de seus compromissos com a dignidade de todos os seres humanos, especialmente dos excluídos pelas desigualdades sociais.

Segundo o reitor, a voz profética de Marga Rothe denunciou injustiças, expondo os poderes que matam seres humanos e demais seres da Criação. "A Faculdades EST outorga este título à pastora Marga Rothe e aos movimentos sociais que lutam pela dignidade da vida, a fim de que a graça e a verdade se encontrem e a paz e a justiça se beijem, conforme Salmo 85, 10", destacou.

Primeira pastora ordenada a trabalhar junto à Comunidade Evangélica Luterana de Belém do Pará, Marga Rothe é reconhecida nacionalmente por sua militância em prol dos direitos humanos, tendo desempenhado papel protagonista frente ao Movimento pela Libertação dos Presos do Araguaia na década de 80 do século passado.

Presidenta da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) entre 1987 e 1991, coordenou a equipe de Educação Popular do Centro de Intercâmbio de Pesquisas e Estudos Econômicos e Sociais, promovendo a alfabetização de adultos a partir do método Paulo Freire.

Filha de imigrantes alemães, Marga Rothe ingressou no curso de Teologia da Universidade Federal do Pará em 1976, concluindo o mestrado em Antropologia Social nesta mesma universidade, em 1998. Preocupada com a garantia dos direitos das mulheres e de setores sociais marginalizados, contribuiu ativamente para a criação, na década de 80, da Pastoral Popular Luterana (PPL).

Em sua atividade como Ouvidora do Sistema de Segurança Pública no Estado do Pará, Marga Rothe contribuiu para diminuir a ocorrência de crimes e torturas impetrados por agentes de segurança pública, articulando também o Programa de Proteção de Vítimas, Familiares e Testemunhas de Violência (PROVITA).

Em reconhecimento à sua militância foi condecorada, em 2004, com o prêmio de Direitos Humanos conferido pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos do gabinete da presidência da República e, em 2008, com o Prêmio José Carlos Castro, concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Belém do Pará.

Nascida em Mückenberg, na Alemanha, Marga Rothe é divorciada e tem dois filhos e uma filha. Antes de vir para o Brasil com a mãe e duas irmãs no final da década de 40 do século passado, experimentou ainda criança as perseguições contra mulheres e meninas na conjuntura do pós-guerra.

Antes de concluir o curso de Teologia e tornar-se referência na promoção e garantia dos direitos humanos, especialmente no estado do Pará, a pastora luterana trabalhou como vendedora, caixa, auxiliar de escritório, cabeleireira e esteticista."(Jornalista Responsável: Micael Vier Behs )

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