sábado, 2 de maio de 2009

A Casa das Américas convoca para o ano 2009 à XLVIII edição do seu Prêmio Literário


Casa das Américas 2009


A Casa das Américas convoca para o ano 2009 à XLVIII edição do seu Prêmio Literário.

Nesta ocasião poderão concorrer autores do Brasil com livros publicados em português nos anos 2007 e 2008 (primeira edição), nos gêneros de ficção.

Os autores brasileiros que concorram este ano deverão reger-se pelas seguintes:

BASES

1. Poderão ser enviados livros nos gêneros de romance, conto e poesia, escritos em português, publicados nessa língua, em primeira edição, durante os dois últimos anos (2007-2008).

2. Poderão participar autores brasileiros, naturais ou naturalizados.

3. Os autores deverão enviar um exemplar do livro concursante. Não poderão enviar mais de um livro por gênero, nem participar em um gênero no qual tenham obtido o Prêmio Casa das Américas depois de 2000.

4. Se outorgará um prêmio único e indivisível, que consistirá em 3000 dólares ou seu equivalente na moeda nacional, e a publicação da obra pela Casa das Américas, se não estiver comprometida com outra editora de língua espanhola. Serão concedidas menções se o jurado as considerar necessárias, sem que isso implique recompensa ou comprometimento editorial por parte da Casa das Américas.

5. A Casa das Américas se reserva o direito de publicação daquela que será considerada a primeira edição em espanhol da obra premiada, até um máximo de 10 000 exemplares, ainda que se trate de uma co-edição. Tal direito compreende não apenas evidentes aspectos econômicos, mas também todas as características gráficas e outros aspectos da mencionada primeira edição.

6. As obras deverão ser enviadas à Casa das Américas (3ra. y G, El Vedado, La Habana 10400, Cuba), ou a qualquer das Embaixadas de Cuba, até 31 de outubro de 2008.

7. Os jurados se reunirão em Havana em fevereiro de 2009.

8. A Casa das Américas não devolverá os originais concursantes. A Casa das Américas anuncia, uma vez mais, a convocatória para seus prêmios de caráter honorífico. Os referidos prêmios (José Lezama Lima, de poesia; José María Arguedas, de narrativa; e Ezequiel Martínez Estrada, de ensaio) serão outorgados a uma obra relevante nos referidos gêneros, publicada em espanhol, por um autor de nossa América, nos anos 2007 e 2008. As obras concursantes, em lugar de serem enviadas pelos autores, serão indicadas por um Comitê de nomeação criado para essa finalidade.

Prêmios Casa de las Américas (literatura brasileira)

2001- Walter Galvani: Nau Capitania. Pedro Álvares Cabral, como e com quem
começamos (biografia)

2003- João Almino: As cinco estações do amor (romance)
Fabio Weintraub: Novo endereço (poesia) Prêmio Casa de las
Américas-Embaixada do Brasil

2004- José Murilo de Carvalho: Cidadania no Brasil: O longo caminho (ensaio)

2005- Alberto Mussa: O enigma de Qaf (romance)

2006- Ricardo Rezende Figueira: Pisando fora da própria sombra. A escravidão por dívida no Brasil contemporâneo (ensaio)

2007- Ana Maria Gonçalves: Um defeito de cor (romance)

2008- Carlos Walter Porto-Gonçalves: A globalização da natureza e a natureza da globalização (ensaio)

Mais informações pelo e-mail: cil@casa.cult.cu
o se podría contar la historia de la literatura en la América Latina y el Caribe durante las últimas cuatro décadas, sin tomar en cuenta el Premio Literario Casa de las Américas, primer acto de proyección internacional de la institución, convocado por primera vez en 1959 con el objetivo de estimular y difundir las letras del Continente.
Importantes personalidades de las letras del ámbito latinoamericano y caribeño han estado vinculados al Premio ya fuera como jurados, premiados, o en ambas condiciones, incluso más de una vez. La repercusión internacional del concurso constituye una prueba del alcance, la originalidad y la vigencia de este encuentro anual desde 1960, al que concurren escritores consagrados y noveles.
"Al convocarse el Premio Casa en 1959 no tenía (o casi no tenía) pariguales, y hoy esos pariguales han florecido en otros países como hongos tras la lluvia. Es algo de lo que nos regocijamos, y una de las consecuencias felices menos comentadas de nuestro Premio. Y es también un desafío para nosotros. Sobre todo, para los jóvenes que están entre nosotros. Hay que inventar cosas nuevas, por las cuales el implacable futuro espera. En 1959 (fui testigo de ello) no era previsible que la literatura de nuestra América iba a alcanzar el reconocimiento mundial de que pocos años después disfrutaría. Y claro que me refiero a algo mucho más dilatado que el ruidoso fenómeno con el controvertido nombre de "bum", como lo llama David Viñas, y que estuvo integrado por grandes, pero pocos escritores. Muchísimos más, anteriores, coetáneos y posteriores, se han beneficiado de aquel reconocimiento, y sin duda otros esperan su turno. Ningún comentarista de buena entraña podría negar que la Casa de las Américas (en particular su Premio Literario) ha desempeñado un importante papel en esto. Jactarse del hecho carece de sentido. Lo que interesa es qué va a pasar, cuando nuestra literatura lleva décadas de hombrearse con otras grandes literaturas del planeta, pero, como suele ocurrir, ya no es una novedad. Hoy tiene que luchar a brazo partido, a pura literatura (aunque no necesariamente a literatura pura), sin tener detrás un movimiento revolucionario continental que fue su caja de resonancia, al margen de las actitudes de los autores hacia él; sin que, para decirlo en términos bruscos, esté de moda."
Roberto Fernández Retamar















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