quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Festival Internacional de Quadrinhos-FIQ


O Diretor do Estúdio Mocho, p desenhista Ronaldo Aton, goiano radicado em Belo Horizonte.(Ronaldo Pimentel)


Allez Pessoa e Juliano Bolson , desenhista.


Desenhista Rodney Buchemi (Marvel)- um formador de imaginário -em sua prancheta.




Displays, Expositores e interessados



Publicações à mostra reunem grande público de interessados.


Allez Pessoa e Coringa (boneco)


Ronaldo Aton com Thomas e Gilson, todos do Estúdio Mocho.

Interesse sempre renovado pelas HQ:



Abaixo:Allez Pessoa e Massai, componente do Estúdio Mocho...







Allez Pessoa e Thomas, em momento de descontração.,ambos do Estúdio Mocho.

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Allez Pessoa e Ronaldo Aton, desenhistas da Agência MOCHO, enviam-nos fotos do FIQ (acima).

Fui criada lendo quadrinhos e quando vim do Nordeste para MG, aos seis anos, meu tio Rubens Pessoa,fotógrafo radicado em Natal/EN, levou-me uma quantidade bem grande de revistas, para eu ler na viagem e navio, ele era então um adolescente.Meu pai sempre comprou-me - e lia comigo- rvistas em qudrinhos apesar os pais dos Anos 50 esbravejarem para os filhos não lerem "gibis".Lembr-me de quando morei no Bairro Manuel Honório, em Juiz de Fora, e papai dava-me dinheiro para comprar as HQ.Eu era tímida, aos sete, oito anos e corria atrpas do nosso jornaleiro, o querido senhor Bruno, um italiano e quando ele parava em alguma orta, eu não tinha coragem de paroximar-m.Assim ,andava muitas ruas, até que ele me via e me chamava, com seu sotaque forte ...Eu apanhava a revistinha estalando de nova e estendia uma nota de um Cruzeiro.meu pai trocava dinheiro em Bancos, para que nós tivéssemos notas noivinhas...Anos mais tarde, fui professra de sua filha, a Gilda Bruno, no Grupo Escolar Duarte de Abreum, uma ótima aluna de terceira série de primeiro grau...Mesmo com a origem italiana, ela escrevia em ótimo português.
Quando eu, professsorinha, passava por sua banda de revistas, ele me chamava , arrancava a capa das que estavam "passadas" de semana e presenteava-me com várias.
A menina, depois do falecimento do alegre genitor, hoje toma conta da banca no Bairro Mariano Procópio, pelo menos, ainda estava lá na última vez que estive em Juiz de Fora.
O certo é que aprendi cedo a escrever corretamente -lemnro de que as pimeiras palavras que li em inglês, estavam no Tio Patinhas.Uma ds cidades, cobertas por milhares e ovos, ao sol, formou uma grande omelete .Omelet/City. Deduzi logo o que significava, o que logo meu pai confirmou-me. Hoje-e comum pré-escolares estudarem alguma Língua.Naquela época, no Brasil, não.Isso ampliou minha segurança pessoal, meus conhecimentos de História e Geografia.E pouco depois, menina ainda,comecei a criar a escrever minhas próprias histórias.Quando moça, nos Anos 60, meu pai que era também telegrafista, trabalhava para a empresa de ônibus Pássaro narrom , qu distribuía aps passageiros, revistas em quadrinhos, e papai trazia-me a Grande Otelo(ou Grande Hotel?) fotonovelas em quadrinhos, com as melosas histórias amorosas.Ainda assim , melhor ler que ser privado de leitura!Aprendi muito sobre a Itália, onde condes e condessinhas se apaixonavam, et bla bla bla...

Ao mesmo tempo, eu lia uma coleção com 31 volumes de Machado de Assis em prosa e versos, uma coleção de histórias de óperas famosas, Lobato e seu Sítio do Pica Pau Amarelo, Shakespeare, José de Alencar, Sartre e Beuvoir, etc. etc. etc ...Eu lia uma História do Brasil, em quadrinhos, toda colorida e...Não foi à toa que logo entrei para a Gazeta Comercial, escrevia resenhas, entevistava personalidades, aos 20 anos tomei posse no Núcleo Mineiro de Escritores,onde era ouvida e respeitada.

Em conclusão, posso afirmar que HQ só faz bem...Por exepriência própria.
Comprei livros e revistas de HQ para meus filhos, Allez Pessoa e Gabriel. O primeiro é desenhistas, estudou a Casa de Quadrinhos aqui em Belo Horizonte, com o Ronaldo Aton.
Ambos colecionaram muitas revistas e quando Gabriel já era adolescente, alguém passou e da rua, conseguiu roubar, pelo basculante, toda uma coleção que estava na prateleira de cima de uma estante..A saga do clone do Homem Aranha foi-se e ele passara um tempão vasculhando sebos .A coleção toda, lamentamos a perda.

Psicóloga, sei que os quadrnhos auxiliam muito na formação do hábito da leitura, inclusive obrigando a naturlamente, a movimentação de olhos acontecer .Isso ordena as estruturas, além da motivação de per si.Mas hoje em dia, é especial o envolvimento de artistas visuais de boa cepa, mas HQ.É um prazer ler revistas e livros ilustrados por eles.

Desenhista, amo a beleza oferecida, a variação e pessoa ligada ao Outro, as lições de filosofia de vida.lembro-me de quando Maurício de Souza, começou a oferecer pequenos conselhos a seus personagens-e , por extensão, a seus leitores.iIsso é algo bom , para os pequenos .E a dicotomia Bem/Mal, sempre se revela na Literatura adulta, ou fica oculta, passível dereintrpetação.Reengenhara Humana ética e ecologia são algusn dos temas transversais dessas histórias...A mente é bombardeada por imagens, palavras - e imaginário desta uns nós e aperta outros.

Estive no dia 24 de setembro, na Biblioteca Municipal Infanto Juvenil de Belo Horizonte,para doar meu livro (O Sono das Fadas) pela Catitu/HALT e ver a mostra de Iara Abreu (Aspectos Urbanmos) e o bibliotecário gentil , mostrou-me que catalogava diversos lançamentos.Eles têm uma gibiteca que em breve terá autonomia em relação ao todo da BMIJBH

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora regional do InBrasCi
Vice presidente do IMEL
Representante do Movimento Cultural aBrace.


Bem , vejam abaixo as atrações de hoje:

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Na programação, hoje, quinta feira, 08/10/2009, às 14:30, Ciça Fittipaldi, no Teatro João Ceschiatti, bate papo com os presentes.Professora de Design Editorial e de ilustração, Ciça já lustrou mais de 50 livros infanto-juvenis, endo ganho duas vezes o prêmio Jabuti.Ela é uma das homenagedas do FIQ, e, com ela, Renato canini, que desde 1967 faz ilustrações para livros infantis.Canini lena a justa fama de ser "um dos melhores desenhistas do personagem Zé Carioca , pois além do se traço característico, deu ao papagaio uma identidade brasielia ,sempre remetendo aos costumes dos morros cariocas e tendo o humor como caracter´sitica costante (ic,apud o joenlzinho do FIQ, distribuido no evento, com a programação.
Às 6 horas, sessão de autógrafos com Guy Delisle (Estande da livraria leitura) .Lançamento do Livro Shenzhen.

Também às 16h, ançamento da Revista Gnte feia na TV, n.1, de Chico Félix (no estande Revistas Independentes).
Às 18:30h, Gisele de Haan, Sierra Haan (EUA) e Silvio Aexandre, de SAMPA, Brasil, estarão na Mesa que abordará "MERCADO EDITORIAL" , no Teatro João Ceschiatti)

Às 19 h, Liniers autografa.Lançamento de Macanudo #2"(estande da Livraria leitura).

também às 19 h , lançmento da Rvist Tarja preta número 6 (no Estande Revistas Independentes)

Às 20h, Ben Templesmith, da Áustria, nate papo (Teatro João ceschiatti).

P FIQ tem tido um gande número de aficcionados, torna belo Horizionte a "Capital Mundial dos Quadrinhos" e acotece no parque Munipal e no palácio das artes.

Vc encontra as necessárias informaçõe em www.fiqbh.com.br/6fiq

A entrada é franca.-

SERVIÇO:
www.mochoarte.com

Vale a pena navegar até lá.

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