domingo, 21 de setembro de 2008

Carlos Vilarinho-conhecer é preciso


Carlos Vilarinho é desses autores interessados não apenas em dar a coinhecer sua produção em prosa e verso, mas também divulga, em seu blog, textos de consit~encia literária.Estou na ótima companhia de Andréia Donadon, Edinara Leão, por exemplo.

Autorizou-me a publicar seus textos e escolho, inicialmente, o que leva o título de um dos romances de Gabriel Garcia Marques, a esse autor dedicado.E um galo anuncia a contatação ("Ninguém escreve ao coronel"-galos de rinha subtendidos e sabidos.

No segundo , "Poeminha de Doido" ,faz uso de jargões médicos e nomes de anatomia em delicada sonância de trocadilhos (por exemplo, os dois versos iniciais:"Dentro da minha cabeça vestibular/
Há um equilíbrio louco."Sabemos que nosso equilíbrio é mantido no ouvido médio-o vestíbulo
Setembro (13)
BAD TRIP - de Andreia Donadon
UM CAPUCCINO- de Luiz Britto
O ESCRITOR E SEUS PERSONAGENS- de Clevane Pessoa
CRIME E CASTIGO-de Renata Belmonte
UMA DOR INSUPORTÁVEL- de Jackson Vasconcelos
MEU VASO DE FLORES de Andréia Donadon Leal
C.C. de Edinara Leão
NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL- de carlos vilarinho
POEMINHA DE DOIDO- de carlos vilarinho
LITERATURA: PERTUBA E CURA- carlos vilarinho
ESSA VIDA É UMA PASSAGEM- de Alba Bagdeve
TENTAM NOS ENGANAR!- de Jackson Vasconcelos
BONEQUINHA- de Flamarion Silva


E sua frase lapidar "LITERATURA: PERTUBA E CURA", escolhida para título, expõe uma das absolutas verdades de um autor:o caráter de catarse que a escrita provoca.

Visite
http://carlosvilarinho.blogspot.com

E, por ora, leia esses versos saborososdo educador que afirma:"Aliás, não sou educador de nada, nem de ninguém. Cada um deve absorver o que a vida oferece. A ficção é o meu prazer, é o meu trabalho, é a minha preocupação todo o dia, o dia todo."


NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL

de carlos vilarinho

Para Gabriel Garcia Márquez


O galo derrubou um facho de mel
Sem precisão ou direção,
E pouco labéu.

Sem vídeo ou recital
Não há registro, não,
Adeus todo o Funchal.

Em emoção, assim, cênico papel
Bradou como o galo em paixão:
“Ninguém escreve ao coronel!”

Jaz a fome e a emoção,
Visgo derramado ao léu.
Cocoricó, latino-americão.




POEMINHA DE DOIDO-
de carlos vilarinho



Dentro da minha cabeça vestibular
Há um equilíbrio louco.
Doido varrido mesmo.
Expressões caducas tampouco,
Ecoam assaz e indiferentes
Para deixar rouco
O grito do sonho intermitente.
Sem afasia,
Gagueira
Ou até ironia.
Minha cabeça insana.
Vagueia e silencia.
Bafo de cana.
Penso em mente vazia.
O que diriam decanos,
Se outros vingassem a Filosofia
Com a absoluta verdade
Forjada em planos?


"LITERATURA: PERTUBA E CURA"- carlos vilarinho

Visitem seu blog e verifiquem os autores de setembro (cada qual, melhor, confiram).

Setembro (13)
BAD TRIP - de Andreia Donadon
UM CAPUCCINO- de Luiz Britto
O ESCRITOR E SEUS PERSONAGENS- de Clevane Pessoa
CRIME E CASTIGO-de Renata Belmonte
UMA DOR INSUPORTÁVEL- de Jackson Vasconcelos
MEU VASO DE FLORES de Andréia Donadon Leal
C.C. de Edinara Leão
NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL- de carlos vilarinho
POEMINHA DE DOIDO- de carlos vilarinho
LITERATURA: PERTUBA E CURA- carlos vilarinho
ESSA VIDA É UMA PASSAGEM- de Alba Bagdeve
TENTAM NOS ENGANAR!- de Jackson Vasconcelos
BONEQUINHA- de Flamarion Silva

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